Cena do longa dirigido por Thiago Mendonça – Foto: divulgação
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Os atores são pessoas comuns que vivem no mundo do samba e fazem dele o sentido de suas existências. Numa obra ficcional, o diretor mergulha o público numa trilha a partir de cenas cotidianas de cada personagem. O fio condutor é o confronto entre a realidade que implode sonhos e a expressão da arte. Neste caso, o samba, que afinal é quem preserva a integridade de cada vida mostrada. . Dramas comuns às cidades. Traços da vida pobre que preenche o cotidiano da periferia do capitalismo brasileiro estão presente no quadro a quadro da película. Famílias desagregadas e tentativas de recomposição, precarização do mundo do trabalho, o cerceamento da liberdade. Mas não é só isso. Submetidos à opressão do sistema, ainda assim os personagens sobrevivem e tentam reinventar os dias mais além da roda que nega vida. E o samba e sua expressão criativa é o motor possível de tal resistência. .
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