Camponeses e camponesas são responsáveis por mais de 70% dos alimentos que de fato chegam até a mesa dos trabalhadores brasileiros ( Arquivo Cooperbio/MPA)
O dia 25 de julho é o dia dos heróis e heroínas sem estátuas e sem medalhas.
Ainda é pequeno o reconhecimento às tantas mãos calejadas que põem o alimento nas mesas do povo.
O leite que chega na cidade numa caixinha não é produto da indústria. É resultado de muito trabalho cuidando animais, ordenhando vacas, resfriando leite, transportando em caminhões para que chegue nas mesas.
As camponesas e os camponeses cumprem duas missões fundamentais para o bem da humanidade: alimentam o povo e cuidam da mãe natureza e sua biodiversidade.
Hoje a fome voltou e a comida está cada dia mais cara porque os governantes atuais desprezam estas heroínas e heróis dos campos, das florestas e das roças. Sem apoio, sem financiamentos, sem garantias de preços e comercialização, a produção de alimentos cai e os preços sobem.
Por isto, dia 25 de julho é um dia de valorização e luta, resistência e organização. E de enfrentamento do modelo de agricultura sem gente, escravo das multinacionais, que produz comida envenenada e destrói a natureza.
Alimento saudável e variado na mesa de todos e um Brasil sem Fome só acontecerá com as camponesas e camponeses valorizados de verdade.
Um Viva! sonoro aos heróis e heroínas do povo brasileiro. Viva o dia da camponesa e do camponês. Viva o dia do Agricultor e agricultora.
Quem alimenta o Brasil, exige respeito.
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