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.Pedem alguns que este assunto humanocom nomes, sobrenomes e lamentosnão os aborde nas folhas de meus livros,não lhes dê a escritura de meus versos..Dizem que aqui morreu a poesia,dizem alguns que não devo fazê-lo:a verdade é que sinto não agradar-lhes,os saúdo e lhes tiro meu chapéue os deixo viajando no Parnasocomo ratos alegres no queijo..Eu pertenço à outra categoriae só um homem sou de carne e osso,por isso se espancam a meu irmãocom o que tenho a mão o defendoe cada uma de minhas linhas levaum perigo de pólvora ou de ferro,que cairá sobre os desumanos,sobre os cruéis, sobre os soberbos..Mas o castigo de minha paz furiosa,não ameaça aos pobres nem aos bons.Com minha lamparina busco aos que caem,alivio suas feridas e as fecho..E estes são os ofícios do poeta,do aviador e do que trabalha na pedreira:Devemos fazer algo nesta terraporque neste planeta nos parirame temos que arrumar as coisas dos homensporque não somos pássaros nem cachorros..E bem, se quando ataco o que odeioou quando canto a todos os que amoa poesia quer abandonaras esperanças de meu manifesto,eu sigo com as tábuas de minha leiacumulando estrelas e armamentos..No duro dever americano,não me importa uma rosa mais ou menos.Tenho um pacto de amor com a formosura,tenho um pacto de sangue com meu povo.
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