“Gabriela”, um clássico da literatura brasileira, ganhou uma adaptação e se transformou em um espetáculo do grupo Teatro Musical da UNILA. A estreia será nesta sexta-feira (8), às 20h, na Fundação Cultural de Foz do Iguaçu (Rua Benjamin Constant, 62). A entrada é gratuita e a lotação máxima é de 100 pessoas, por isso serão distribuídas senhas para o ingresso.A montagem, baseada na obra de Jorge Amado, é uma produção do projeto de extensão Teatro Musical, que reúne atores das comunidades interna e externa. “A gente sempre tenta trazer temas da literatura latino-americana, apesar de o Teatro Musical ter uma estética Broadway. E é uma conquista de linguagens que passaram pelo teatro de revista, pelo próprio Chico Buarque, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, que montaram vários musicais na década de 60 e 70”, comenta o diretor-geral do espetáculo, Gustavo Henrique Pinto. “Gabriela”, diz ele, é um “reconhecimento do musical brasileiro”.A adaptação da obra de Jorge Amado para o teatro musical foi feita por Gianluca Puls e Sara Isabel Skupieñ. “São dois alunos da UNILA e fizeram uma adaptação primorosa de uma peça difícil, que era encenada por volta de 1940, mas é muito atual porque traz temas como misoginia, preconceito, violência urbana, exploração do trabalho, escravagismo, hipocrisia social, repressão social. São temas relevantes porque estamos passando por isso agora”, comenta.Segundo ele, a proposta principal do projeto Teatro Musical da UNILA é oferecer diferentes linguagens artísticas como canto, interpretação, artes cênicas e dança. “O Teatro Musical nós podemos chamar de arte total, porque você consegue ter a questão interdisciplinar, juntar várias linguagens e ter um resultado final que é um pouco mais didático para a plateia.” Ao mesmo tempo, o teatro musical é um desafio porque as pessoas precisam aprender várias linguagens. “As pessoas precisam receber as informações necessárias, com o tempo necessário para poder desenvolver as suas potencialidades, muitas vezes escondidas. É com muita gratificação que, ao final do processo, a gente percebe que uma pessoa que nunca cantou está cantando maravilhosamente bem, ou então a pessoa que não conseguia dançar, ou que nunca tinha dançado uma coreografia, começa a dançar”, comemora.
Direção geral: Gustavo Henrique Pinto Direção cênica: André Macedo Adaptação: Gianluca Puls e Sara Isabel Skupieñ Músicos/arranjadores: Gabriel Rezende, Gustavo Henrique e Lucas Casacio Coreografia: Vinícius Bartholomeu e André Gancine Iluminação: Léo Pontes Atores: Gianluca Puls, Joelma de Brito, André Gancine, Fabiana Aparecida da Cruz, Carol Arenhart, Weverton Inácio, Raquel Caldeira Cioffi, Manoel Oliveira, Luiz Figueiredo, Gabriela Bonfim, Will Fragata, Caio César de Assunção, Fred Cavalcante, Diego Carvalho, Patrick Rocha, Raquel Santos Souza e Vinícius Rivello.
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