Nesta sexta-feira (6/12), a OAB se mobiliza em todo o país para divulgar a campanha do Laço Branco, que tem o objetivo de sensibilizar homens a lutar pelo fim da violência de gênero. Na capital paranaense, os advogados estarão na Boca Maldita das 11h30 às 13h30 para levar informações sobre o tema e convidar a população, especialmente os homens, a se engajar na causa. Participam da ação o presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, e a vice-presidente, Marilena Winter. O enfrentamento à violência contra a mulher deve ser feito por toda a sociedade. Segundo o Atlas da Violência, 4.936 mulheres foram assassinadas no Brasil em 2017, o maior número em 10 anos. Com o olhar de que o tema é responsabilidade todos, na próxima sexta-feira (6), a OAB Paraná vai realizar uma ação no Centro de Curitiba para divulgar a campanha Laço Branco, que tem o objetivo de sensibilizar homens a se engajarem pelo fim da violência de gênero.Sobre a Campanha – Criada há 20 anos, no Canadá, a campanha Laço Branco tem como objetivo fomentar o compromisso entre aqueles que aderem de nunca cometer ou tolerar a violência contra mulheres e meninas. A iniciativa surgiu após o assassinato de 14 mulheres. Desde 2007, a Lei 11.489 instituiu 6 dezembro como o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.A ação desta sexta faz parte da programação de 21 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, liderado pela Organização das Nações Unidas, que vai até 10 de dezembro. A OAB Paraná também faz parte, desde 2015, do Movimento Eles por Elas (HeFoShe), também criado pela ONU.
A Pesquisa Violência Contra as Mulheres, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Datafolha, indicou que, no último ano, 536 mulheres foram vítimas de agressão física a cada hora. Das mulheres agredidas, 76,4% conheciam o agressor.Em Curitiba, um levantamento feito na dissertação de mestrado Fatores de Risco de Feminicídio Íntimo, da advogada e presidente da Comissão de Estudos e Violência de Gênero (Cevige) da OAB Paraná, Helena de Souza Rocha, mostrou que em 100% dos casos de feminicídio houve relato de violência prévia e em 70% dos casos de ocorreram ameaças de morte antes de o crime ser consumado.
______________________________Da página OAB Paraná
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