Hoje devemos beber, ler e namorar em homenagem a Oswald de Andrade. Ele foi, antes de tudo, um ativista cultural de fundamental importância para o advento do Modernismo no Brasil. Influenciou uma geração inteira de pintores, poetas, artistas, músicos e escritores brasileiros. Irreverente e combativo, ficou conhecido por suas posições políticas, sociais e por seu temperamento “irreverente e combativo.” Foi membro do PCB. Um libertário. “Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei.”, dizia.Nasceu no dia 11 de janeiro de 1890, em São Paulo. Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna, em 1922, com Mário de Andrade. Oswald foi casado com a escritora, jornalista e ativista política Patrícia Galvão, a Pagu. Também foi casado com a pintora Tarsila do Amaral.Na literatura, Oswald de Andrade é o autor mais inovador em linguagem entre os modernistas. Em sua obra, deixou para trás os significados e inspirações dos naturalistas, racionalistas e do parnasianos, dando início ao pensamento que rodeava o mundo moderno, com bastante influência nos ideais do iluminismo francês. Oswald faleceu no dia 22 de outubro de 1954.A obra1922 – Os Condenados (romance) 1924 – Memórias Sentimentais de João Miramar (romance) 1925 – Manifesto Pau-Brasil 1925 – Pau-Brasil (poesias) 1927 – Estrela de Absinto (romance) 1927 – Primeiro Caderno de Poesia do Aluno Oswald de Andrade 1928 – Manifesto Antropófago 1933 – Serafim Pontes Grande (romance) 1934 – O Homem e o Cavalo (teatro) 1937 – O Rei da Vela (teatro) 1937 – A Morta (teatro) 1943 – Marco Zero I – A Revolução Melancólica (romance) 1945 – A Arcádia e a Inconfidência (ensaio) 1945 – Ponta de Lança (ensaio) 1946 – Marco Zero II – Chão (romance) 1946 – A Crise da Filosofia Messiânica 1953 – O Rei Floquinhos (teatro) 1954 – Um Homem Sem Profissão (memórias) 1966 – A Marcha das Utopias (edição póstuma) Poesias Reunidas (edição póstuma) Telefonemas (crônicas – edição póstuma)
“Como poucos, eu conheci as lutas e as tempestades. Como poucos, eu amei a palavra liberdade e por ela briguei. Contra a memória fonte do costume. A experiência pessoal renovada. Senhor, que eu não fique nunca como esse velho inglês, aí do lado, que dorme numa cadeira à espera de visitas que não vêm.”
“A gente escreve o que ouve, nunca o que houve.”
“Aprendi com meu filho de dez anos que a poesia é a descoberta das coisas que eu nunca vi.”
“A alegria é a verdadeira prova dos nove”
_____________________________Fábio Campana é escritor e jornalista em Curitiba, Pr.
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