O Centro de Direitos Humanos e Memória Popular (CDHMP) está requerendo da Prefeitura de Foz do Iguaçu um plano com medidas para atenuar a crise provocada pela disseminação do coronavíus (covid-19). O documento divulgado pela entidade pede auxílios e ações de proteção a segmentos sociais mais vulneráveis.A entidade social reivindica da administração municipal apoio financeiro equivalente a um salário mínimo regional a microempreendedores individuais, pelo período de três meses. No Paraná, o salário mínimo regional é de R$ 1.383.No documento, o Centro de Direitos Humanos solicita ações governamentais que garantam assistência social à população em situação de rua. São listados nesse público artistas, sem-teto, ambulantes e dependentes químicos.As medidas propostas, assinalou a instituição, vão “no sentido de amenizar os efeitos da crise que está se instalando no Brasil e na região da fronteira sobre a população mais vulnerável”.“A crise social ampliada pela pandemia do coronavírus terá um efeito maior sobre as populações que já não tinham seus direitos integralmente assegurados. Exigimos da prefeitura não ações isoladas, mas um plano que garanta proteção aos segmentos mais vulneráveis”, explica o presidente do CDHMP, Aluizio Palmar. Outras medidas pleiteadas pela entidade são o fornecimento de alimentos às crianças matriculadas na rede municipal de ensino e o adiamento ou suspensão do pagamento de multas. A compra, pela prefeitura, de alimentos produzidos no cinturão verde de Foz do Iguaçu é outra proposta. Para o CDHMP, a Prefeitura de Foz do Iguaçu deve fazer a antecipação do pagamento do 13º salário para servidores municipais, aposentados e pensionistas. Essa medida beneficiaria a parcela do funcionalismo comprovadamente “em situação de vulnerabilidade financeira”.
_____________________H2Foz / Paulo Bogler
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.