O livro “Por um ensino insurgente em Arquitetura e Urbanismo”, organizado pelos professores Andréia Moassab e Leo Name, ambos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNILA, reúne, em 370 páginas, artigos de pesquisadores oriundos de diferentes instituições do Brasil e também da Colômbia e Argentina, e que valorizam caminhos alternativos “à geopolítica do conhecimento arquitetônico e urbanístico vigente”.
O objetivo é discutir o ensino de arquitetura e urbanismo sob a perspectiva das ciências sociais, fundamental, segundo os organizadores, para pensar o ensino de arquitetura e urbanismo para o século 21. “O ensino na área vem sendo conduzido […] pela colonialidade do saber. Sabe-se, afinal, que as escolas de arquitetura e urbanismo, particularmente no Brasil, pouco debatem, por exemplo, a produção arquitetônica do continente latino-americano ou a sua herança construtiva e de ocupação espacial indígena e africana”, escrevem os organizadores na apresentação da obra.
O livro está dividido em cinco partes, totalizando 19 capítulos: Perspectivas críticas, projetos pedagógicos e conteúdos de formação; representação, representatividade e produção de sentidos; estratégias para o ensino de projetos; tecnologias, trabalho e canteiro; paisagens e paisagismos críticos.
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“Acreditamos que os artigos aqui reunidos fazem um duplo exercício: por um lado, tensionam a literatura e demais saberes hegemônicos e consagrados, dirigindo-lhes perguntas incômodas ou inquietações e, no mais das vezes, trazendo-os para o contexto da América Latina. Além disso, conjugam de forma não hierárquica tais saberes com outros comumente desprezados, de modo a produzir e legitimar conhecimentos que transcendam preceitos e preconceitos estabelecidos no campo disciplinar de arquitetura e urbanismo”, escrevem Moassab e Name.
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