Detalhe do hoje desativado campo de Auschwitz, na Polônia. – Foto: Julia Sakelli, Unplash/Café e História.
A atividade, que abre o ano letivo dos cursos de pós-graduação das áreas de história, patrimônio cultural e divulgação científica da instituição, será transmitida ao vivo pela página da Casa de Oswaldo Cruz no facebook. O evento é aberto e gratuito. Após a transmissão, a aula ficará disponível gratuitamente.
O termo negacionismo foi criado no final dos anos 1980 para se referir a negação do Holocausto. Nos últimos anos, no entanto, ele também tem sido designado para se referir a outras negações de eventos do passado, como a escravidão e a ditadura militar. No campo da ciência, o termo também é usado para deslegitimar fenômenos como o aquecimento global e a efetividade das vacinas e outros tratamentos.
“Eu pretendo apresentar a discussão atual sobre o negacionismo, que é um fenômeno relativamente novo na conjuntura brasileira. [A aula vai abordar] não somente o negacionismo histórico, mas [também] os negacionismos científicos, que vêm tomando conta do debate público, e também discutir as fronteiras entre o revisionismo historiográfico e o revisionismo ideológico”, afirma Marcos Napolitano, que é especialista em Brasil Republicano, sobretudo na história da ditadura militar no Brasil.
O Café História já publicou diversos conteúdos sobre negacionismo. O mais recente é o artigo “Qual passado usar? A historiografia diante dos negacionismos”, do historiador Arthur Lima de Avila, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
DE CAFÉ COM HISTÓRIA E INFORMAÇÕES DA CASA DE OSWALDO CRUZ
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