Toma as espadas rútilas, guerreiro, E à rutilância das espadas, toma A adaga de aço, o gládio de aço, e doma Meu coração — estranho carniceiro!
Não podes?! Chama então presto o primeiro
Meu coração triunfava nas arenas. Veio depois de um domador de hienas E outro mais, e, por fim, veio um atleta,
Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem… E não pôde domá-lo, enfim, ninguém, Que ninguém doma um coração de poeta!
Augusto dos Anjos, poeta brasileiro, nasceu em 20 de abril de 1884. Viveu até 1914.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.