A minha expressão política, É a expressão do desespero!
Das cinzas do tempo A cidade se desfaz, Se faz do caos!
A cidade não compõe,
A cidade se esconde, Atrás dos olhos do menino.
A cidade se refaz, Da lama e do vento!
Pelos cantos, A cidade entoa cantos.
Pelos cantos e frestas se esconde a dor.
A cidade fere! E desperta.
Em prantos enterra a dor, E pede os panos,
Das caixas multicoloridas.
Cláudia Tomaschewski é historiadora em Porto Alegre, RS. Texto publicado na revista Escrita nº 20.
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