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Imagem de satélite divulgada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostra a dispersão da fumaça
Se você olhou para o pôr do sol nessa quinta-feira (8) em Foz do Iguaçu, provavelmente notou algo diferente no ar. O tom mais avermelhado do céu, acompanhado por uma espécie de névoa, tem como explicação a fumaça dos incêndios florestais na Amazônia, trazida pelas correntes de ventos das camadas altas da atmosfera.
O fenômeno, claramente visível nas imagens de satélite, está presente sobre parte do Paraná, Santa Catarina, Paraguai e regiões da Argentina na manhã desta sexta-feira (9), devendo ser dispersado apenas com a entrada de uma nova frente fria, o que deve ocorrer no fim de semana, quando há previsão de chuvas.
Imagem divulgada pelo INPE, no início da semana, mostrando a área inicial de dispersão da fumaça
No Paraguai, o Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Mades) emitiu um alerta sobre a má qualidade do ar e recomendou à população “o uso de máscaras, especialmente nos grupos sensíveis; fechar janelas de casas e edifícios; evitar atividades físicas ao ar livre; e estar atento aos sintomas de doenças respiratórias”.
Monitoramento da qualidade do ar no Paraguai nessa quinta-feira (8), divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente do país
No mapa divulgado pelo ministério em seus perfis nas redes sociais, a região limítrofe entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu está enquadrada na área de “alerta amarelo” (de perigo moderado), podendo entrar em “alerta laranja” (de risco potencial para pessoas com problemas respiratórios) conforme a direção dos ventos.
Registro compartilhado pela Defesa Civil de Santa Catarina, alertando para a chegada da fumaça via Paraguai e Argentina
Por Guilherme Wojciechowski – H2FOZ
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