Descerramento da placa localizada na entrada do Parque Nacional Iguazú, lado argentino das Cataratas. Imagem: Gentileza/Parque Nacional Iguazú
Familiares presentes no ato fizeram alusão aos crimes cometidos pelo Estado argentino durante a ditadura. Imagem: Gentileza/Parque Nacional Iguazú
. A placa com os dizeres “aqui foram cometidos crimes de lesa-humanidade durante o terrorismo de Estado” recorda fato ocorrido em 21 de fevereiro de 1978, quando 20 militares trajados como civis invadiram o Camping e Hospedaria Hoppe, no interior da unidade, para sequestrar os proprietários e os hóspedes alojados no empreendimento. . Todos os cerca de dez adultos (os filhos de Juan Hoppe, menores de idade, permaneceram na hospedaria) foram levados a um centro de detenção clandestina nos arredores da capital da província de Misiones, Posadas, onde foram torturados e mantidos incomunicáveis durante duas semanas. . Uma das pessoas sequestradas pelos repressores, Manuel Javier Corral, permanece até hoje na lista de desaparecidos da ditadura argentina. Mariana Corral, filha de Manuel, foi uma das participantes do ato dessa terça, ao lado de Guillermina Hoppe, filha de Juan Hoppe, e de outros familiares das pessoas sequestradas no episódio, jamais esclarecido. .
Ato teve a presença de autoridades e de familiares de Juan Hoppe e Manuel Javier Corral. Imagem: Gentileza/Parque Nacional Iguazú
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