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Os extremistas bolsonaristas que invadiram os prédios dos Três Poderes em Brasília destruíram janelas, cadeiras, documentos e câmeras. Eles também atacaram itens históricos avaliados em milhares de reais. Por meio das imagens obtidas nas redes sociais, é possível identificar alguns itens que foram danificados durante os atos de terrorismo nos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e a sede do STF (Supremo Tribunal Federal).
cadeiras dos ministros do STF; porta do armário das togas do ministro do STF Alexandre de Moraes; objetos e móveis da sala da primeira-dama, Janja da Silva; vitral da artista plástica Marianne Peretti no Congresso Nacional; vitrines do Congresso e do Planalto que exibiam objetos históricos; vidraças do STF (foram pichadas); janelas do Congresso, do STF e do Planalto; mesas e armários dos prédios; diversos eletrônicos, como televisões, computadores e impressoras; galeria de fotos dos presidentes da República que fica no Planalto; presentes de autoridades estrangeiras foram saqueados
Obras de arte que foram danificadas ou furtadas
Na Câmara, a base da escultura ‘Bailarina’, de Victor Brecheret, não se encontra no local de origem após as invasões;
na mesma Casa, o “Muro Escultórico”, de Athos Bulcão, foi perfurado na base; a escultura “Maria, Maria”, de Sônia Ebling, marcada com paulada na Câmara; a tela “As Mulatas”, do pintor Di Cavalcanti, que fica no terceiro andar do Planalto, foi furada pelos golpistas. A obra é uma das mais importantes do artista e o valor está estimado em R$ 8 milhões; a obra “O Flautista”, de Bruno Giorgi, é uma escultura em bronze e foi encontrada completamente destruída, com pedaços espalhados pelo salão. Está avaliada em R$ 250 mil; a obra “Bandeira do Brasil”, de Jorge Eduardo, de 1995. A pintura, que reproduz a bandeira nacional hasteada em frente ao palácio e serviu de cenário para pronunciamentos dos presidentes, foi encontrada boiando;
uma escultura de parede em madeira de Frans Krajcberg foi quebrada em diversos pontos. A peça está estimada em R$ 300 mil;
o vitral “Araguaia”, de Marianne Peretti, localizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, também foi destruído;
a escultura “A Justiça”, feita pelo artista belo-horizontino Alfredo Ceschiatti em 1961, foi pichada;
o busto de Rui Barbosa, responsável pela criação do STF no modelo atual, em 1890, foi destruído;
entre itens de valor histórico danificados pelos vândalos no STF, também está um tapete que, segundo informações do Supremo, pertenceu à Princesa Isabel;
há imagens de diversos outros quadros ainda não identificados.
Símbolos nacionais também foram alvo
Outras imagens mostram que os bolsonaristas pegaram uma réplica da Constituição de 1988. O item estava exposto no Salão Branco da Suprema Corte;
a mesa de trabalho de Juscelino Kubitscheck foi usada como barricada pelos terroristas; a avaliação do estado geral ainda será feita;
a mesa-vitrine de Sérgio Rodrigues abriga as informações do presidente em exercício e teve o vidro quebrado;
o brasão da República do plenário do STF também foi tirado e levado para fora do órgão;
um relógio do século 17 que veio para o Brasil com a família real portuguesa, que ficava no terceiro andar do Planalto, foi danificado.
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