Até 1 de maio, Foz do Iguaçu participa do Desafio da Biodiversidade Urbana

Este ano, entusiastas e entidades se reuniram para promover treinamentos para a ferramenta de coleta de dados, angariando mais participantes para o evento.

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De 28 de abril a 1 de maio, vai acontecer o evento global Desafio da Biodiversidade Urbana, ou City Nature Challenge (CNC), em inglês. Para este ano, o Birdwatching Foz, o Parque das Aves, a Unila e o Instituto Ideia Ambiental se reuniram para capacitar a comunidade no uso da ferramenta iNaturalist, usada para fazer os registros de animais e plantas em ambiente urbano, que entram na competição.
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Estão inscritas perto de 500 cidades ou regiões, em mais de 40 países de cinco continentes. Foz do Iguaçu é uma das cidades inscritas no Brasil. O nome do evento localmente é “Desafio da Biodiversidade Urbana – Foz do Iguaçu” e a participação é aberta a todos os iguaçuenses interessados na biodiversidade.
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“Nos anos anteriores, a cidade teve uma participação tímida, com pouco mais de 10 pessoas fazendo registros durante o período do evento. Mas para 2023, queremos que toda a comunidade se envolva e tire fotos dentro de casa, no quintal, na praça, na escola, ou seja, em qualquer ambiente urbano. Temos certeza que todos vão ficar surpresos com a quantidade de espécies que nos cercam no dia a dia e nem notamos”, comenta Fabrício Vilela, observador de aves e fundador do Birdwatching Foz.
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Para ajudar na tarefa, o grupo de entusiastas decidiu oferecer quatro pequenas oficinas de treinamento para a comunidade de Foz do Iguaçu, durante o mês de abril. “A ideia foi capacitar as pessoas no uso do aplicativo iNaturalist para fazer registros de fauna e flora silvestres em ambiente urbano, preparando-as e instigando-as a participar do evento mundial”, relatou Luciana Chiyo, médica veterinária e observadora de aves.

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A organização do evento em Foz do Iguaçu também montou um calendário da presença de facilitadores em locais da cidade.

Dia – Horário – Local – Facilitador

28 de abril – 7h – Parque Monjolo – Bem e Fabrício
29 de abril –  14h – Bosque dos Macacos (Jardim Ipê) – Luciana
30 de abril (domingo) – das 7h às 9h30 – Praça das Aroeiras
01 de maio (segunda-feira) – às 9h – Trilha do Carimã (https://maps.app.goo.gl/STkB8FdrTjoNUDvBA)
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Informações e contatos da organização:
https://linktr.ee/luchiyo  e  https://linktr.ee/avesfoz 

Link para o site:
https://www.citynaturechallenge.org

Link para o projeto no iNaturalist:
https://www.inaturalist.org/projects/city-nature-challenge-2023

Link para o projeto de Foz do Iguaçu: https://www.inaturalist.org/projects/desafio-da-biodiversidade-urbana-foz-do-iguacu

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Registros na plataforma iNaturalist

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Qualquer pessoa pode participar enviando registros de seu celular para o aplicativo iNaturalist ou pelo computador. É preciso abrir uma conta no site e fazer os registros no período do evento, de 28 de abril a 1 de maio, e enviar os registros até no máximo 7 de maio.
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“São permitidas fotos de qualquer forma de vida: aves, répteis, plantas, fungos, desde que os registros tenham sido feitos em ambiente urbano, e excetuando-se espécies domésticas ou cultivadas, como o cão, o gato e flores plantadas”, reforça Ben Phalan, chefe de conservação do Parque das Aves. As vocalizações dos animais também podem ser gravadas pelo aplicativo ou gravador e enviadas como registro.
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“Não é preciso saber identificar a espécie, mas a foto tem que ser boa o suficiente para que possa ser identificada por outro usuário ou especialista.  Basta ter um smartphone com acesso à internet”, complementa  Luciana.

Participação avulsa – Para quem está em uma cidade não contemplada por uma organização local, é possível participar e enviar seus registros, desde que se inscreva nestes dois projetos:
https://www.inaturalist.org/projects/desafio-mundial-da-natureza-urbana-2023-brasil-fora-de-area-global-project e https://www.inaturalist.org/projects/city-nature-challenge-2023-global-project

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Os objetivos do evento são:

– Oferecer uma oportunidade para os cidadãos conhecerem melhor as espécies de flora, fauna e fungos selvagens na cidade;

– Incentivar os cidadãos a contribuir com registros (fotos ou sons) de qualquer forma de vida, em ambiente urbano;

– Acrescentar registros de espécies não registradas em desafios dos anos anteriores;

– Gerar sensibilidade no cidadão comum, em prol da conservação da biodiversidade.

“Esperamos a presença de muitas pessoas, que poderão contribuir com dados sobre biodiversidade urbana para estudiosos do mundo, mas também vão estar contribuindo para a divulgação de Foz do Iguaçu enquanto um destino turístico”, convida Fabrício Vilela.

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A história do evento

O evento é uma iniciativa de ciência cidadã e foi criado em 2016 em conjunto com o Museu de História Natural de Los Angeles e com o Museu da Academia de Ciências da Califórnia. Aproveitando a rivalidade amigável entre as duas cidades (Los Angeles e Califórnia), o evento visava estimular uma competição que envolvesse os cidadãos em torno do registro da biodiversidade urbana de cada local.
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“A primeira edição do evento durou oito dias e mais de mil pessoas fizeram 20 mil registros de aproximadamente 1.600 espécies em cada cidade. O sucesso e a diversão foram tão bem aceitos pela população local que o evento foi levado a nível nacional em 2017, e a nível internacional em 2018”, comenta Luciana.
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O Brasil participa desde a primeira edição internacional, em 2018. Em 2022, 12 cidades ou áreas participaram do CNC nacional. Houve 63.541 observações de 7.464 espécies diferentes, realizadas por 3.076 participantes.
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Em Foz do Iguaçu o projeto recebe apoio do Parque das Aves, do Birdwatching Foz, da UNILA, Instituto Ideia Ambiental e do Clube de Observadores de Aves (COA Foz).

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Guatá / Fonte: assessoria