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Com 20 turbinas, Itaipu é fundamental para atender à demanda de energia no Brasil e no Paraguai. – Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional
Por Guilherme Wojciechowski / H2Foz
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. “Itaipu chega aos 49 anos com muito orgulho de seu passado e focada no futuro”, afirma o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, em material distribuído à imprensa. “Seguindo as diretrizes do presidente Lula, direcionamos nossas ações socioambientais em atividades que mudem a vida das pessoas na área de influência da usina e garantam a sobrevida do reservatório.”
. O custo total de Itaipu foi de US$ 63,5 bilhões (R$ 317,5 bilhões em valores atuais), incluindo desapropriação de terras para a construção da barragem e para a formação do lago. A última parcela da dívida, destinada a credores como a Eletrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), foi paga no dia 28 de fevereiro.
. Uma das principais apostas da usina, para o médio prazo, é a atualização tecnológica dos equipamentos, com custo estimado de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões).
. Dividido em várias fases e com previsão de conclusão na década de 2030, o Plano de Atualização Tecnológica inclui a substituição de todos os cabos de força e controle e dos sistemas do controle centralizado das unidades geradoras, da subestação isolada a gás, dos serviços auxiliares, do vertedouro e de medição e faturamento.
. Atualmente, Itaipu responde por 8,6% de toda a energia consumida no Brasil e mais de 80% no Paraguai, que também tem as hidrelétricas de Yacyretá (em sociedade com a Argentina) e Acaray. A usina é importante fonte de recursos para Foz do Iguaçu, municípios do Oeste do Paraná e do Leste do Paraguai.
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