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. A escritora, poeta, tradutora, desenhista e jornalista Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, é a homenageada da próxima Roda de leitura, projeto do Itaú Cultural (IC) que estimula a leitura compartilhada. O encontro acontece no dia 21 de junho, e o bate-papo online gira em torno dos poemas “Nothing”, “Natureza morta” e “Canal”, publicados no livro Pagu – vida-obra.
Roda de leitura – um dedo de poesia: Pagu [com interpretação em Libras] quarta 21 de junho de 2023 – às 19h30 – [duração aproximada: 60 minutos]
[classificação indicativa: livre, segundo autodefinição]
Pagu – Nascida na cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, em uma família de classe média-alta, Pagu se destacou no movimento modernista de 1922, mesmo não tendo participado da Semana de arte moderna daquele ano. Recebeu o apelido Pagu do amigo e poeta Raul Bopp, que sugeriu que ela usasse um nome literário com as primeiras sílabas de seu nome e sobrenome. No entanto, Bopp se confundiu ao achar que o sobrenome da artista fosse Goulart e escreveu o poema “O coco de Pagu” – e o pseudônimo virou a assinatura da poeta.
Entre sua vasta e diversa produção, consta o primeiro romance proletário da literatura brasileira, intitulado Parque industrial (1933). Foi ilustradora em diversas revistas e periódicos modernistas e publicou sob vários pseudônimos, inclusive criando obras em gêneros populares, como contos policiais reunidos em Safra macabra (1944), no qual assinou como King Shelter.
A mediação do encontro é da professora e escritora Renata Pimentel, autora de Uma lavoura de insuspeitos frutos (2002), Copi: transgressão e escrita transformista (2011), Da arte de untar besouros (2012) e Denso e leve como o voo das árvores (2015).
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