Ensaio da performance “Integrações”, que será apresentada dentro da programação desta quarta no Teatro Barracão – Imagem: captura de telaO Centro da Juventude – CEJU, de Foz do Iguaçu, realiza nesta quarta-feira, dia 27, no Teatro Barracão, às 14 horas, ação do mês de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. A atividade, que conta com a parceria da Secretaria Municipal de Assistência Social – SMAS e o Projeto Foz Fazendo Arte, da Fundação Cultural, é aberta ao público em geral.
A ação envolve toda a comunidade do CEJU, alunos, arte educadores, amigos e parceiros. O Setembro Amarelo já faz parte do calendário do organismo municipal há sete anos. A importância se dá pelo fato de o Centro atender adolescentes. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, o suicido é a terceira causa que mais mata jovens entre 15 a 29 anos, no Brasil.
Uma das apresentações artísticas é a performance Integrações, interpretada pelas alunas da Oficina de Fotografia, as gêmeas Sara e Sabrina Moraes. Integrações traz reflexão sobre a dualidade da existência. A coreografia foi criada pelo dançarino Nicolas Moraes, que é irmão das estudantes.
A outra apresentação é a Vida do Cisne, interpretada por Pedro Henrique de Paula, aluno da Oficina de Street Dance do CEJU, com direção cênica do arte educador Bianor Dias Júnior. A performance é inspirada na releitura que o dançarino urbano, John Lennon da Silva, fez da obra A Morte do Cisne. O artista paulista parte do famoso solo de balé criado pelo coreógrafo russo Mikhail Fokine, para ser dançado pela bailarina Anna Pavlovna, reinterpretando-o com a linguagem da dança de rua.
Na obra que será apresentada pelo aluno do CEJU é apresentado um novo final, pois nela o cisne não morre, apenas cai, mas levanta para continuar a dança sem fim. A Vida do Cisne terá a execução da música original do solo, de Camille Saint-Saens, pelo arte-educador Jorge Ruibal. Nela, o professor faz um novo arranjo na parte final da obra para acompanhar a reinterpretação da consagrada obra.
Segundo a direção do CEJU, a arte pode ser grande mediadora para representar estes desafios da existência. “Entendemos que é por meio dos sentimentos e subjetividade que a arte proporciona que se consegue transmitir para as pessoas o sentido de viver. Por isso, ela pode ser uma grande ferramenta de sensibilização e despertar. Afinal, a arte existe para que a realidade não nos destrua”.
Após as apresentações haverá a roda de conversa dos psicólogos Karolaine Silva de Menezes e Agnaldo Mansson. A intenção da roda é um diálogo bem ao estilo do lema da campanha nacional deste ano, “Se precisar, peça ajuda”.
Nos dias 15 e 22, o CEJU, em parceria com o Coletivo Baque mulher foz, levou o debate sobre o Setembro Amarelo para o Colégio Estadual Barão do Rio Branco. As ações contaram com a exibição de curtas metragens, nos moldes de cine debates, com as presenças de psicólogos convidados para a roda de conversa. Os filmes exibidos foram Brilhante e Sinking Feeling, ambos curtas metragens de animação (2021), e o vídeo Setembro Amarelo, que conta como surgiu a ação, cujo objetivo é alertar para a importância da saúde mental e prevenção ao suicídio.
Onde pedir ajuda? Centro de Valorização da Vida – CVV, disponível 24 horas pelo Disque 188 .
Também pelo e-mail: apoioemocional@cvv.org.br, ou pelo chat, https://www.cvv.org.br/chat/ – no domingo, das 17h a 01h, segundas-feiras, das 09h às 01h, terças-feiras, das 09h às 01h, Quartas-feiras, das 09h às 01h, Quintas-feiras, das 09h às 01h, Sextas-feiras, das 15h às 01h, Sábados, das 14h às 01h.
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