Kathleen Rodriguez, anfitriã, explica a beleza da Matemática: “As pessoas têm uma imagem que é um bicho de sete cabeças, superdifícil; perdem a oportunidade de perceber a beleza que há nos números” – Foto: divulgação
No espaço do curso de Matemática – Licenciatura, por exemplo, foram montadas seis estações com jogos das diferentes áreas da Matemática, com o objetivo de atiçar a curiosidade e levar conhecimento. “O curso de Matemática assusta um pouco. As pessoas têm uma imagem que é um bicho de sete cabeças, algo superdifícil. Mas, com isso, elas acabam perdendo a oportunidade de perceber toda a beleza que há por trás dos números. Então, a minha dica é que as pessoas deem uma chance para o curso de Matemática, se aproximem, se deixem encantar pelas possibilidades da Matemática, que é uma área importante e muito diversa”, contou a estudante Kathleen Rodriguez, que veio de Rondônia para estudar Matemática – Licenciatura na Unila.
A expectativa da comissão organizadora é de que mais de 3 mil estudantes de 45 colégios da região Oeste do Paraná e da Tríplice Fronteira passem pela Mostra de Cursos de 2023. Durante o evento, os alunos podem conhecer mais sobre a área de atuação de cada curso, trocar ideias com universitários e professores e tirar dúvidas. Tudo isso com o objetivo de ajudá-los a definir seu futuro acadêmico e profissional.
Weslei Oliveira: História com um olhar latino-americano – Fotos: divulgação
Os jogos também são uma das atrações do estande dos cursos de História (Licenciatura e Bacharelado), que convidam os participantes a conhecerem eventos e personalidades importantes da história de países da América Latina e do Caribe. “Sem dúvidas, o diferencial dos cursos de História da UNILA é esse foco na América Latina, no continente que a gente habita. Sempre procuramos aprofundar na nossa história, na trajetória dos povos originários e não apenas na história do ponto de vista europeu”, salientou Weslei Oliveira, discente do terceiro período de História – Bacharelado.
No espaço de Engenharia Civil de Infraestrutura (ECI), os visitantes que acertaram as questões em um quiz ganharam minicapivaras, o mascote da UNILA, ou minitijolos produzidos pelos próprios estudantes do curso. “Além disso, o estande mostra os materiais e as possibilidades de trabalho e pesquisa em ECI. Vendo tudo isso, eu acabo me lembrando por que me apaixonei por essa área e espero que isso empolgue também os alunos de escolas que passarão por aqui”, disse o discente Matheus Paniagua.
Além de ser uma oportunidade para a comunidade conhecer a Universidade, para a reitora da UNILA, Diana Araujo Pereira, a SIEPE também é uma oportunidade de convivência e integração entre os diversos cursos da UNILA. “Temos cursos que ficam em espaços físicos distantes, então os discentes nem sempre têm a oportunidade de se conhecerem. E, nesse período da SIEPE, estaremos todos aqui, no Jardim Universitário. Então é uma experiência para que os estudantes convivam com colegas de áreas diferentes, dialoguem mais, se conheçam melhor e, quem sabe, ultrapassem preconceitos e estigmas. Afinal, somos todos da mesma comunidade e estamos aqui com o mesmo objetivo. Esse espírito de confraternização e de amizade da SIEPE é o espírito que a gente gostaria que perdurasse na Universidade”, declarou a reitora.
Além da Mostra de Cursos, na SIEPE acontecem outros três eventos paralelos: o 12º Encontro Anual de Iniciação Científica e 8º Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI); o 10º Seminário de Extensão da UNILA (SEUNI); e o 4º Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR). “Todos eles realizam atividades e apresentações públicas, abertas para a comunidade. A SIEPE é o momento em que a Universidade mostra os resultados que nosso corpo estudantil está alcançando em ensino, pesquisa e extensão. É uma forma de prestar contas para a comunidade sobre o conhecimento que estamos produzindo aqui”, destacou o pró-reitor de Graduação, Antônio Machado.
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