Beleza e imaginação em uma fantástica poesia. Uma fábula para crianças e adultos assistirem. Assim é o filme que ganhou o prêmio do júri do Festival de Cannes de 63, além de ser indicado a Palma de Ouro, naquele mesmo ano. Com recursos técnicos limitados, com trucagens visuais feitas diretamente nas películas de filmagem, o diretor tcheco construiu uma narrativa interessante, utilizando a fantasia para fazer cinema e sutilmente uma crítica social. A história é simples. Os moradores de um vilarejo assistem ao espetáculo de um mágico e seu gato, que usa óculos. Quando o bichano tira as lentes, tem o poder de mudar a cor das pessoas à sua volta de acordo com o caráter delas. Para cada mesquinharia humana, uma cor. O fato assusta os adultos do lugar, que vêem o animal como uma ameaça, mas, ao mesmo tempo, atrai todas as crianças da vila. No meio do filme, o gato desaparece. Começa então uma busca nem tão interessante assim para todos envolvidos na história. Um dia, um gato (legendas em espanhol)
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