– O material foi produzido por professores Baniwa, com suporte da Universidade Federal de São Carlos, de São Paulo –
Estudantes indígenas da etnia Baniwa vão estudar com livros didáticos escritos na lingua materna a partir deste ano. O líder indígena, André Baniwa diz que o material vai servir de apoio para alfabetização nas principais escolas do município amazonense de São Gabriel da Cachoeira, onde vivem 23 povos indígenas. O material foi produzido por professores Baniwa, com suporte da Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo (SP). A tiragem inicial foi de 1.000 exemplares. André Baniwa espera que a publicação das cartilhas seja um incentivo para a criação de quatro escolas na região tipicamente indígenas. O nome “baníua” é utilizado de forma genérica para definir os povos de fala arauaque que vivem no rio Içana e seus afluentes. Essa etnia vive em territórios colombianos, venezuelanos e em parte do Amazonas, no Brasil. O projeto de criação das escolas indígenas está protocolado na Casa Civil do Amazonas desde 2013. Segundo os índios, o governo alega falta de dinheiro para as obras. Por nota a Secretaria de Educação do Amazonas informou que executou recentes obras de infraestrutura em São Gabriel da Cachoeira, distante 853 quillômetros da capital Manaus.
assessoria
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.