O evento apresentou estandes dos 29 cursos de graduação, onde os discentes da Universidade discorreram como é a formação acadêmica, os projetos de pesquisa e extensão, atividades laboratoriais, tecnologias, entre outros. Muitos dos universitários que estão hoje fazendo essas exposições já foram, no passado, estudantes de Ensino Médio que frequentaram a Mostra de Cursos.
Machado: “Eu moro a uma quadra da UNILA e, quando eu era criança e passava em frente à Universidade, eu sempre pensava: ‘Eu quero estudar aqui quando crescer’. Mas foi somente na Mostra de Cursos que eu entendi o que representava uma universidade pública” – Foto: divulgação / Unila
Esse é o caso do estudante de Saúde Coletiva Matheus Henrique de Souza Machado. “Eu moro a uma quadra da UNILA e, quando eu era criança e passava em frente à Universidade, eu sempre pensava: ‘Eu quero estudar aqui quando crescer’. Mas foi somente na Mostra de Cursos que eu entendi o que representava uma universidade pública”, contou Matheus, que estudou no Colégio Estadual Paulo Freire. Hoje, ele é um dos discentes que recepciona o público que passa pelo estande do curso. “Eu me apaixonei pela Saúde Coletiva. Não me vejo fazendo outra coisa que não seja ser um sanitarista. É um curso essencial que, além de lidar com questões de saúde, também forma profissionais para construir políticas públicas que impactam toda a sociedade. Tem um papel muito importante na organização e gestão do sistema de saúde e garante que ele funcione bem para todos e esteja preparado para responder a crises”, relata.
No espaço do curso de Engenharia Física, as amigas Leen El Okdi e Michelle Guerrero têm histórias parecidas. As duas conheceram a UNILA e o curso em uma edição anterior da Mostra de Cursos de Graduação. “É um evento muito legal porque você consegue conversar com vários estudantes de vários lugares e cursos. Não são só alunos do Ensino Médio que passam por aqui, mas também do Ensino Técnico. Para eles, essa troca, essa possibilidade de conversar com quem já está na Universidade pode ser decisiva para o futuro profissional”, disse Michelle.
As amigas Leen El Okdi e Michelle Guerrero, do curso de Engenharia Física, têm histórias parecidas. As duas conheceram a UNILA e o curso em uma edição anterior da Mostra de Cursos de Graduação – Foto: divulgação / Unila
No estande, Leen, Michele e seus colegas prepararam várias atrações interativas que ilustram conceitos da área. Há um jogo de capivara que desafia os visitantes a desviar dos obstáculos sem encostar nos filhotes, além de um gerador de Van de Graaff, que demonstra o efeito das cargas elétricas e permite até levar alguns choques. O estande também conta com uma câmera térmica, que mostra a distribuição de temperatura nos objetos, e um instrumento de cordas. “São algumas experiências divertidas e educativas para quem quer conhecer mais sobre a Engenharia Física e suas aplicações”, destacou Leen El Okdi.
A haitiana Marie Oslene Honorat: “Mostrar como é estudar em um ambiente tão diverso é uma experiência única – Foto: divulgação / Unila
Passar pela Mostra de Cursos é uma oportunidade para os estudantes de Foz do Iguaçu e região sentirem um pouco o clima multicultural e multilíngue que é a UNILA. Hoje, a instituição é considerada uma das universidades mais internacionais do país por conta do grande número de discentes da América Latina e do Caribe. Entre as monitoras que acompanham as turmas no evento, está a haitiana Marie Oslene Honorat, do curso de Relações Internacionais e Integração. Além de realizar o trabalho de monitoria, Marie está expondo um trabalho artístico no espaço da SECOM, resultado da oficina Memórias de Deslocamentos, promovida pelo Museu Digital da UNILA. “É uma experiência única compartilhar a riqueza cultural da UNILA com outros estudantes, mostrar como é estudar em um ambiente tão diverso. Espero que todos sintam esse clima que temos aqui e percebam como a nossa troca vai muito além da sala de aula”, contou.
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