Plataforma gratuita oferece 5 filmes sobre a realidade e a luta das mulheres

7 de março de 2025

Novos filmes na IC Play para refletir sobre a realidade e a luta das mulheres.

Neste Dia Internacional da Mulher, a Itaú Cultural Play preparou uma seleção de obras que evidenciam a potência de cineastas e atrizes brasileiras, em filmes que desconstroem estereótipos de gênero, de relacionamentos, questionam o patriarcado, o machismo e o etarismo. Veja na Itaú Cultural Play

Conheça as sugestões:

Mutum

Thiago tem dez anos e vive com a família de lavradores em uma comunidade isolada do sertão mineiro. Ele é um menino diferente dos outros e é pelo seu olhar e sensibilidade que o drama do mundo adulto é visto. Ao lado de seu irmão, Thiago será confrontado com esse universo repleto de traições, ambiguidades e silêncios. Inspirado no Campo Geral e no personagem Miguilim, do grande escritor João Guimarães Rosa.

Acalanto, curta baseada no conto A carta, do escritor moçambicano Mia Couto.

Acalanto

Léa Garcia e Luís Carlos Vasconcelos brilham em interpretações contidas, porém não menos expressivas e emocionantes. A fotografia e composição de cena realçam a atmosfera misteriosa dos personagens deste curta baseada no conto A carta, do escritor moçambicano Mia Couto. Filmado em cinco dias no centro histórico de São Luís, no Maranhão, foi exibido no Festival de Cannes, em 2013, e conquistou mais de 50 prêmios, incluindo seis Kikitos no Festival de Gramado do mesmo ano.

A dama do Estácio

A produção resgata o elenco impecável de A falecida (1965), adaptação de Leon Hirszman para a peça de Nelson Rodrigues e atualiza as perspectivas sobre machismo, moral e etarismo. Com a primorosa atuação de Fernanda Montenegro, na ocasião com mais de 70 anos de carreira, revivendo um personagem que deu vida naquele que foi seu primeiro trabalho no cinema e reproduzindo a tocante cena em que toma um banho de chuva. Inspirado na canção “OX do problema”, de Noel Rosa.

Deixa

Filme curto e impactante sobre machismo, etarismo e barreiras invisíveis que uma sociedade impõe às mulheres. Zezé Motta brilha em uma interpretação que revela tanta força quanto vulnerabilidade. A locação única e a fotografia contrastada intensificam o tom melancólico do roteiro assinado pela diretora em uma densa reflexão sobre amores e renúncias.

Ângela

Com uma abordagem direta, porém extremamente sensível, a diretora transita nas escolhas de enquadramento, montagem e fotografia a solidão, a saúde mental e a sororidade. Teuda Bara, atriz expoente e fundadora do Grupo Galpão de teatro cativo com uma atuação naturalista e emocionada. Com uma pequena participação especial da premiada Maria José Novais Oliveira (Dona Zezé), que acompanhou-se atriz aos 60 anos. Filmado em Azurita, no interior mineiro, integra uma trilogia de histórias interioranas da diretora.