A Dança das Gotas: Reflexões sobre a Rara União da Chuva no Brasil Todo, crônica de Claudio Siqueira

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Tem chuva, tem sol… Essa é a dança que a natureza nos oferece, uma coreografia imprevisível que nos envolve. Essa semana, de forma não comum, a chuva decidiu se unir em todo o território do Brasil, unindo povo.
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Impressionante como a chuva tem o poder de transformar o nosso cotidiano. Afinal, quem nunca se pegou olhando pela janela e admirando as gotas que caem do céu, lavando a cidade e trazendo um ar melancólico de renascimento?
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A chuva, nesse momento, se torna uma protagonista na sinfonia urbana. As ruas se enchem de guarda-chuvas coloridos, pessoas apressadas buscam abrigo nos pontos de ônibus, e os carros trafegam em uma dança lenta e compassada, formando pequenas poças que refletem a luz das lâmpadas.
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Curioso como as gotas d’água têm o poder de transformar o trânsito caótico em uma verdadeira aula de paciência. Os motoristas, em seus carros, esperam pacientemente(?) que o semáforo fique verde, enquanto o som das gotas no teto cria uma melodia suave que acalma ou irrita.
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Em casa, porém, a chuva nos convida a desacelerar e a apreciar o aconchego do lar. É o momento perfeito para se enrolar em um cobertor macio, saborear uma xícara de chá quente – prefiro café – e se deixar envolver pela magia das histórias que a chuva sussurra nas janelas.
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Nesses momentos de contemplação, enquanto observamos a chuva cair lá fora, é impossível não refletir sobre a grandiosidade do Brasil. Um país de dimensões tão vastas, onde a chuva, de forma incomum, decide unir-se de ponta a ponta, como se quisesse mostrar que, mesmo com todas as diferenças, somos uma só nação.
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