A Marcha das Mulheres Indígenas teve sua primeira edição em 2019, durante o governo Bolsonaro, reunindo mais de duas mil mulheres indígenas de diversas regiões do Brasil. Em 2021, a segunda edição do evento ampliou ainda mais sua força, contando com a participação de mais de cinco mil mulheres de mais de 150 etnias.
Nesse contexto, encontra-se Jovina Renh Ga, artesã e escritora Kaingang, que desde 1990, quando tinha apenas 20 anos, se engaja na luta pela resistência dos povos indígenas no Paraná.
Em 2021, a Marcha das Mulheres Indígenas teve como lema “Mulheres Originárias: Reflorestando Mentes Para a Cura da Terra” e reuniu mais de cinco mil mulheres de mais de 150 etnias diferentes.
Jovina Renh Ga, pertencente ao povo kaingang, é artesã e escritora e ao participar do evento, decidiu registrar suas experiências e reflexões em formato de livro.
Sua obra “A Marcha das Mulheres Indígenas”, publicada em 2023 pela Coleção Retomadas, narra sua chegada a Curitiba e suas percepções sobre um mundo hostil aos povos originários. O livro também reflete os aprendizados que adquiriu ao longo de sua trajetória, inspirada por figuras como Belarmina e Olívio Jekupe, e como a participação na II Marcha das Mulheres Indígenas a inspirou profundamente.
O livro foi escrito em três idiomas (kaingang, português e guarani) e se encontra disponível para download através do link da UEPG: https://www2.uepg.br/ppgel/wp-content/uploads/sites/68/2023/08/A-marcha-das-mulheres-indigenas-Ebook-1.pdf
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.