Charo Bogarín, música e vice-presidente do Instituto Nacional de Música da Argentina, em entrevista à Rádio La Redota, disse que a iniciativa começou a se desenhar já faz alguns anos, quando da proposição ao seu Instituto que criasse uma fonoteca de cantos originários. “Finalmente, vai ser a fonoteca da arte sonora indígena”, complementou. “Com essa fonoteca começamos a reunir material musical que havia em línguas originárias no território argentino e passamos a digitalizá-lo e a organizar para que as comunidades tivesse seu canto digitalizado e através de seu canto, sua língua.”
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Desta forma, o Instituto entendeu que para dar visibilidade a um dos setores mais vulneráveis da música argentina, o melhor era fazer um encontro do que há de mais representativo com artistas que mantém viva a cultura através das canções. .
Durante os três dias do evento haverá apresentações de cantos em línguas das culturas Mbya Guarani, Kolla, Qom, Wichi, Huarpe, Charrua e Mapuche, existentes no território argentino. Na programação também constam filmes e bate-papos. Entre eles, “Soy Aimé”, da diretora Aymará Rovera. .
A lista de artistas convidados é grande. Nela, estão os coros de crianças mbya guarani das comunidades Yryapu, Ysyry, Pindo Poty e Fortín Mbororé, da província de Missiones; Coro Qom Chelaalapi + DJ Nicolás Saavedra; Coro Wichi Sacham; Orquestra de Instrumentos Autóctenes e de Novas Tecnologias – OIANT , da Universidade Três de Febrero; Ha´e Kuera Ñande Kuera; Pacha Runa; Mariana Carrizo; Lorena Carpanchay; Ema Cuañeri; Romualdo Diarte; Micaela Chauque + Tremor; Lola Bhajan; Carina Carriqueo; Anahí Mariluan; Takyer; Omta Pachay, Miguel Roque Gil, Huarpe e María Ester Sosa – Ya Chesye; Seuer Montec e Misión Camila.
. O festival conta con o apoio do Ministério da Cultura da Argentina e também do organismo de Cultura da Província de Missiones, além de outros organismos públicos e privados.
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