Para a coordenação do curso, a nota 5 é resultado do esforço e dedicação de docentes, estudantes e técnicos. – Foto: divulgação
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Para a vice-coordenadora do curso, Marciana Machado, a nota 5 é resultado do “esforço e dedicação” dos docentes, estudantes e técnicos. “Um dos nossos objetivos é garantir qualidade para formação interdisciplinar dos profissionais a fim de contribuir para a solução de desafios referentes a educação básica”, diz. Ela também cita como objetivos “sanar as necessidades da sociedade com os projetos de extensão de nossos professores e atuar em projetos de ensino e pesquisa, incluindo a divulgação científica para os diferentes públicos”.
No processo de reconhecimento, realizado por docentes de outras instituições indicados pelo Inep, são avaliadas as dimensões: organização didático-pedagógica (24 indicadores); corpo docente e tutorial (16 indicadores); e infraestrutura (18 indicadores). Entre esses indicadores, estão as políticas institucionais, objetivos do curso, perfil do egresso, estágio, tutoria, titulação do corpo docente, experiência no exercício da docência, espaços de trabalho, salas de aula, laboratórios didáticos. Na avaliação, também foram realizadas reuniões com a Comissão Própria de Avaliação, Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de Curso, docentes e alunos. Sobre o corpo docente, entre outras questões, a comissão salientou a “excelente capacitação” (são 63 doutores e 6 mestres) e a capacidade de proporcionar ao aluno uma ampla relação entre a teoria e a prática.
Em suas considerações, os avaliadores destacaram a ampla integração do curso com a comunidade e a boa estrutura curricular, adequada a atuação do futuro egresso. “O trabalho realizado é contínuo, sempre com a preocupação de levar aos estudantes um ensino de qualidade, garantindo assim uma boa formação dos nossos futuros professores de química”, salienta a coordenadora do curso, Paula Jaramillo Araújo.
O curso de Química da UNILA foi considerado “um curso diferenciado” pelos avaliadores, com uma infraestrutura adequada, oferecendo uma formação “com olhar significativo para as diferentes culturas, para a América Latina e Caribe, respeitando a pluralidade, em especial, o ensino bilíngue”. Sobre essa questão, Paula destaca que a interação intercultural enriquece toda a Universidade. “A interação entre docentes e discentes estrangeiros nos cursos da UNILA faz com que tenhamos responsabilidade com quem veio de outro país e deixou família, amigos, costumes. Na Química não é diferente”, comenta.
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