Mário Quintana marcou pela simplicidade e humor refinado. Suas obras, com abordagem irônica, e temáticas sobre amor, natureza e tempo, repercutem até hoje.
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A preguiça é a mãe do progresso. Se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda.
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A amizade é um amor que nunca morre.
Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo…
A saudade é o que faz as coisas pararem no Tempo.
A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.
Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver… simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.
O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores.
No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia.
O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente. E assim é com a vida, você mata os sonhos que finge não ver.
Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida.
A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.
Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.
Se eu pudesse eu pegava a dor, colocava dentro de um envelope e devolvia ao remetente!
Não faça da sua vida um rascunho, poderá não ter tempo de passá-la a limpo.
Uma vida não basta ser apenas vivida: também precisa ser sonhada.
Nós vivemos a temer o futuro; mas é o passado quem nos atropela e mata.
Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho!
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O Tempo
Mário de Miranda Quintana (1906-1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
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