“Guataha”, realizado em 2014 – Foto: divulgação
O documentário Guataha – palavra do guarani que significa “viagem” – traça uma analogia entre o mito Ava-Guarani da Destruição e da Criação do mundo e o alagamento da aldeia Jacutinga pela usina hidrelétrica de Itaipu, em 1982. A partir de Ñevangaju Tupa, à época com 85 anos de idade, e pajé da aldeia Ocoy, no município de São Miguel do Iguaçu (PR), o filme registra o impacto de tal construção na vida dos indígenas.
Guataha, que representou o Brasil no programa Doc TV América Latina IV, é o segundo filme de Clarissa Knoll como diretora. Antes dele, a cineasta tinha feito o curta-metragem Cine Camelô, premiado na 35ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Alai Diniz, estudiosa da cultura Guarani na região fronteiriça e então professora da Unila, participou do projeto com o Argumento e dividindo a criação do roteiro com Clarissa Knoll.
País: Brasil / Ano: 2014 / Gênero: documentário / Classificação Indicativa: 14 anos
Participação: Guilherme Tupã Nhevangaju Rocha, Cassemiro Pereira Centurião, Delia Takua Yju Martines Rocha, Conceição Takua Kami Caseres, Silvino Cunumi Maracaju Wass, Silvano Tupa Vera Centurião, César Rocha, Daniel Maraca Mirî Lopes, Santa Takua Alves, Ederson Felix Tupã Lopes, Ari Dewes, Selmar Pelenz, Comunidade da Reserva Indígena do Ocoy, São Miguel do Iguaçu
Direção e Produção: Clarissa Knoll Argumento: Alai Diniz Roteiro: Alai Diniz e Clarissa Knoll
Direção de Fotografia: Matheus Rocha Montagem: Yuri Amaral
Coprodução: Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Secretaria-Executiva da Cinematografia Ibero-Americana, TV Cultura
Registro do filme, em 2014, de área alagada pela represa de Itaipu – Foto: divulgação
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