De 24 a 28 de novembro, Puerto Iguazú, Foz do Iguaçu e Ciudad del Este recebem a mostra de cinema LGBTQIAPN+ latino-americano “Arder en la Frontera”. A entrada é gratuita para a maioria das atividades, e haverá transporte saindo da UNILA.
A abertura será na segunda-feira (24), às 19h, no Cine Cataratas, com a exibição do curta-metragem “Boi de Salto”, de Tássia Araújo, seguido do longa “Apenas Coisas Boas”, de Daniel Nolasco, e debate com o diretor.
Na terça-feira (25), a UNILA recebe, às 10h, no Jardim Universitário (sala C202-5), um debate com Daniel Nolasco sobre o tema “Rumo a um cinema latino-americano disruptivo”. À noite, às 19h, o Cineclube Cinelatino e o Lab Art apresentam o longa “Salomé”, de André Antonio, no Cine Cataratas. Esta é a única atividade paga, seguida de debate no Sudacas Bar.
Já na quarta-feira (26), às 19h, o CineArt do Shopping Center Zuni, em Ciudad del Este, exibe “O Príncipe de Nanawa”, dirigido por Clarissa Navas. O filme terá duração de três horas e meia, incluindo um intervalo de 10 minutos, e será seguido de um debate com o cineasta Lucas Olivares.
Na quinta-feira (27), às 14h, na UNILA, haverá um debate com Nay Mendl (egresso da Universidade) sobre “Cinema de Fronteira: O Processo Fronteriza”. Às 16h30, no mesmo local, será apresentado o “Mirada Animada”, um programa de animação LGBTQIAPN+ latino-americano. Às 19h, no Cine Cataratas, serão exibidos o curta-metragem “Fronteriza”, de Nay Mendl e Rosa Caldeira, e o longa-metragem “Tesis sobre una domesticación”, de Javier Van de Couter, seguidos de um debate com Nay Mendl.
O encerramento ocorrerá em Puerto Iguazú, na sexta-feira (28), às 20h, na Cabaña de los Muñecos, com o filme “Forenses”, de Federico Atehortúa Arteaga, e o curta “Será imortal quem merecer sê-lo”, de Nay Mendl, com a presença do diretor. Também será apresentado um work in progress da segunda edição da residência audiovisual “Desbordes na fronteira”, compartilhando os resultados do trabalho coletivo.
Edição passada da Mostra Arder – Foto: divulgação
Desde sua primeira edição em 2022, “Arder en la Frontera” se apresenta como um espaço de encontro entre arte, política e comunidade. Criada a partir do curso de Cinema e Audiovisual da UNILA, a mostra exibe filmes de todo o continente em formato não competitivo, sob curadoria coletiva.
A direção artística e a curadoria são de Nico Luna, com produção de Arturo Maciel Flecha (Paraguai), Ñanduti Cine e Claroscuro Cine (Brasil), e Alexia Portillo e Guadalupe Anaya (Argentina), contando com vários apoiadores, entre eles a Pró-Reitoria de Extensão da UNILA e o Instituto de Artes Audiovisuais de Misiones.
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