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Está no ar o número 129 do jornal Cândido, da Biblioteca Pública do Paraná, que neste mês mostra como as peças de William Shakespeare (1564-1616) ainda são invocadas para se compreender a realidade e o ser humano.
No especial de abril — mês de nascimento e morte do dramaturgo britânico —, o repórter Luiz Felipe Cunha ouviu especialistas que explicam como ele ajudou a formatar o pensamento ocidental com sua abordagem inovadora de temas como guerra, política, amor e ciúme. E por que continuamos recorrendo ao Bardo nestes tempos de guerra, pandemia e grandes transformações políticas.
O material ainda traz sugestões de como se iniciar no universo shakespeariano e uma relação de teorias curiosas (algumas delas cômicas) sobre a trajetória do escritor, até hoje envolta em mistérios e controvérsias. Entre elas a suposição de que Shakespeare não existiu — e seus textos seriam obras filosóficas escritas sob pseudônimo por um grupo de intelectuais e nobres insatisfeitos com o regime da época.
Outros destaques do Cândido 129: entrevistas com Miriam Alves e Ilana Casoy (concedidas a Hiago Rizzi e Isabella Serena), texto de Etel Frota na coluna Pensata, conto de Marcos Pamplona, poemas de Jessica Stori e ensaio fotográfico de Michele Micheletto. A ilustração de capa é de Natasha Tinet.
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