Fotoperformance “Destino” (2021), da artista Mitti Mendonça, faz parte do acervo disponível na internet da Bienal – Reprodução
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Depois de uma primeira edição presencial no ano de 2019-2020, com diversas atividades para o público de Porto Alegre e Florianópolis, a 2ª Bienal Black Brazil Art (2BienalBlack) será realizada em formato virtual, apresentando o tema “Cartografia e Hibridismo do Corpo Feminino: Representação Visual e Afetiva”.
A abertura acontece nesta quinta-feira (13), às 19h, pelo YouTube. (Atenção: vídeo com restrição de idade e requer login). A atração vai até 18 de julho.
A Bienal apresenta criações de artistas contemporâneos individuais e coletivos. Pintura, escultura, fotografia, instalação, têxtil, videoarte e performance são algumas das categorias em exibição. Apresentações, oficinas e talks serão exibidos ao longo dos seis meses do evento.
. A mostra reúne obras selecionadas da chamada pública do evento, artistas convidados do Brasil e exterior, e trabalhos e projetos de duas residências internacionais produzidas ao longo de 2021, RAVC (Brasil/Uruguai) e Incorporare (Brasil/Itália). A exposição divide-se em seis eixos: Ninharias, Persona Hacker, Plantando Escuta, Cartografia da Voz, Corpo-Espaço e Incorporare. Cada subdivisão apresenta uma proposta sensorial/emocional distinta.
“A Bienal Black Brazil Art continua sendo uma iniciativa inédita com o objetivo de criar uma plataforma de diálogo, difusão e compartilhamento entre a produção de artistas mulheres, principalmente negras, ou produções inspiradas nessas mulheres”, explica a museóloga Patricia Brito, que divide a curadoria com Priscila Costa e Zaika dos Santos.
Ao todo, a 2BienalBlack reúne cerca de 250 obras de mais de 100 artistas. A Bienal Black age na coleta e difusão sobre arte com foco na produção de artistas feministas. Alessandra Simões, Ana dos Santos, Camila de Moraes, Carolina Cerqueira, Hiromi Toma, Leda Maria Martins, Luciana Conceição, Nohara Arrieta e Tiffany Ward são algumas das convidadas das mesas.
“Reafirmar que a ideia de diversidade de gênero num país como o nosso tão plural promove excelência nas suas artes, na sua cultura e se traduz na sua educação”, avalia Patrícia. “Insistir que a igualdade deve ser um critério decisivo não só na educação como na cultura e na vida pública e privada nos tira do falso mito da democracia racial também”, finaliza.
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