O programa de extensão Ciclo de Conciertos y Charlas Musicales en la Triple Frontera recebe o coletivo Kaboré Maracatu. A atividade que envolve a cada edição, apresentação didática e conversa sobre música com artistas convidados, desta feita abraça a energia do @kabure_maracatu e seus “Tambores da Fronteira”! O coletivo iguaçuense se propõem a conectar e compartilhar ensinamentos da religiosidade e da cultura afro-brasileira, entre toadas e toques, narrando a história e a luta dos africanos escravizados em terras brasileiras. A programação está marcada para o dia 26 de setembro, às 19h30, na sala Sahyan (C203), do campus Jardim Universitário da Unila. Ela é aberta ao público em geral e gratuita.
O Coletivo Kaburé Maracatu exerce suas atividades desde 2016, na região da Vila C, em Foz do Iguaçu. Conforme explicam seus coordenadores, desenvolve a expressão da cultura popular, fruto das sementes disseminadas pelo Brasil inteiro do “Maracatu Nação”, de origem pernambucana, que é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O coletivo, portanto, se entende como “um guardião dessa manifestação cultural que os mestres e mestras nos possibilitaram aprender, guardar, brincar e disseminar.”
Outro ponto que o coletivo considera prioritário, e que faz parte dos esforços de seus integrantes é a ligação com a religiosidade e a cultura afro-brasileira.
Resgatando princípios desta ancestralidade e desmitificando falácias acerca do candomblé e umbanda. Para isso, conectam ensinamentos presentes nas próprias toadas que louvam orixás, eguns, calungas, e também narram a história e luta dos povos africanos que em solo brasileiro foram escravizados.
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