Começou esta semana o Festival Literário Internacional de Belo Horizonte que vai acontecer em edição totalmente digital. Com o tema Virando a Página: Livro e Leitura Tecendo Amanhãs, o festival vai até 20 de agosto. Estão programadas mais de 100 atrações para todos os públicos com o objetivo de discutir sobre criação, circulação, leitura e literatura na cidade, incluindo seu diálogo com outras linguagens artísticas.
As atividades serão transmitidas pelo Portal Belo Horizonte (acesse, aqui).
Estão previstas conferências, mesas de debate, exposições, oficinas, seminário de bibliotecas, rodas de leitura, narrações de histórias e saraus, elaboradas para atender a crianças desde a primeira infância, jovens e adultos. A programação é inclusiva e será integrada por recursos acessíveis com meios como tradução em libras, audiodescrição e legendagem.
O evento é uma realização da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, e, segundo a organização, foi pautado na ideia de atravessar e superar este momento de isolamento em meio à pandemia de covid-19.
A homenagem desta edição é dedicada a Maria Mazzarelo Rodrigues, mais conhecida como Mazza, mulher negra, uma das fundadoras da Editora do Professor e da Editora Vega, que se consolidou através da Mazza Edições. Ela é a primeira editora e pessoa viva homenageada do festival, que até então já lembrou nomes de grandes autores e autoras.
“Seu longevo e perene compromisso de ampliar e diversificar as vozes para dizer quem somos, o que pensamos e como vivemos neste país coloca autoras e autores, pesquisadoras e pesquisadores, e muitas outras pessoas que trabalham para que livros sejam publicados e lidos em movimento na construção de vidas mais justas. Dito de outra maneira, virando páginas e tecendo amanhãs”, informou a organização.
O festival é realizado a cada dois anos desde 2015 e já recebeu mais de 500 profissionais e artistas convidados.
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