Foto: © FAO/Sumy Sadurni
.
A direção da FAO entende que o mundo tem que diminuir, de forma significativa a atual perda e desperdício de alimentos. A quantidade daria para alimentar cerca de 1,26 bilhão de pessoas por ano.
FAO alerta para perda de terreno e retrocesso nos esforços para eliminar a fome e a desnutrição – Foto: Unsplash/Sanjog Timsina
. A escassez de alimentos ocorre devido a fatores como pandemia, crise climática, guerra na Ucrânia e outros conflitos, crises humanitárias e, especialmente, às relações desiguais na sociedade. O chefe da FAO destaca que é preciso adotar ações ousadas, incrementadas e colaborativas pelo acesso diário a alimentos nutritivos suficientes em todos os lugares.
O mundo “perdeu terreno e está retrocedendo” nos esforços para eliminar a fome e a desnutrição, além de garantir a segurança alimentar para todos. A agência mundial continua com o comprometimento para se alcançar o ODS 2, que prevê alvos em favor da Fome Zero até 2030. Mas, ressalta que problema “continua a aumentar, refletindo as crescentes desigualdades entre e dentro dos países”.
A FAO estima que 828 milhões de pessoas foram afetadas pela fome no ano passado, num aumento de 46 milhões em relação a 2020.
Grupo de mulheres na Tanzânia recebe treinamento da FAO sobre evitar desperdício alimentar – FOTO: FAO Tanzânia
A alta foi de 150 milhões quando comparado a 2019, no período antes da pandemia. Em 2020, mais de 3 bilhões de pessoas em todo o mundo não podiam custear uma dieta alimentar saudável.
Para o chefe da agência da ONU, a fragilidade dos sistemas agroalimentares deve ser abordada ao lado da necessidade urgente de transformá-los para colocá-los de volta ao caminho sustentável.
Ele declarou aos participantes que as discussões relacionadas à agricultura, pecuária, segurança alimentar, nutrição, incluindo sobre o desenvolvimento rural e a gestão de recursos naturais, serão fundamentais para os esforços com vista a transitar das estratégias para ação.
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.