Atividade utiliza produtos da reforma agrária na cozinha solidária – Foto: Paulo Roberto da Silva
Diante de uma das piores tragédias climáticas que atinge o Rio Grande do Sul devido a chuva constante que chegou àquele estado, o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), e o Levante Popular da Juventude iniciaram desde os primeiros dias de maio a distribuição de marmitas através das cozinhas solidárias.
A parceria entre o MAB e o MTST, na cozinha solidária da Azenha em Porto Alegre, entregou, só no primeiro dia, 1000 quentinhas, aos atingidos pela enchente na Capital. De acordo com os movimentos a perspectiva é levar alento a quem está perdendo tudo com esta enchente histórica.
Cozinha solidária da Azenha em Porto Alegre – Foto: MAB Divulgação
O MAB informou que o plano de instalação previa pelo menos outras nove cozinhas solidárias em três áreas atingidas pelas enchentes.
“Estamos mobilizando militantes de outros estados para virem ao Rio Grande do Sul para atuarmos em 10 cozinhas solidárias neste primeiro momento: cinco cozinhas no Vale do Taquari, quatro no baixo Jacuí e uma junto ao MTST aqui na Azenha. Neste momento, estas regiões estão isoladas e sem acesso terrestre. Mas o plano continua e o MAB está buscando as condições para a instalação das cozinhas assim que possível”, pontua a coordenadora do MAB, Alexania Rossato.
Contribuições para as cozinhas solidárias podem ser feitas pelo Banco do Brasil. Agencia: 1230-0 Conta Corrente: 118806-2 PIX: 733164570001-83
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.