Atividades de artes cênicas, música, dança, mostra de filmes, exposição, além de oficinas e apresentações de cultura popular, compõem a programação da segunda edição do Festival Cultural de Integração da UNILA. O evento será nesta quinta-feira (23), a partir das 15h, na unidade do Jardim Universitário (Avenida Tarquínio Joslin dos Santos, 1000). As atividades são gratuitas e abertas ao público. O Festival é uma organização de um coletivo de estudantes e do Núcleo de Integração e Cultura do IMEA (Instituto Mercosul de Estudos Avançados).Na abertura do evento, será realizado um ritual de agradecimento à Pachamama (“Mãe Terra”). Outro destaque é uma exposição interativa sobre migração – tema do Festival, que também tem como foco a temática da interculturalidade. Haverá também oficinas de músicas e danças da América Latina, de turbantes, maracatu, pintura, squeezer e capoeira.“O Festival nasceu com a proposta de acolhimento dos estudantes. Este ano, nos mobilizamos para que o evento contribuísse para fazer uma ponte entre a Universidade e a comunidade de Foz do Iguaçu”, explica Lívia Brito, estudante de Relações Internacionais da UNILA e uma das organizadoras do Festival. O evento está em processo de institucionalização para que possa entrar no calendário acadêmico e ter continuidade.Nesta edição, o Festival recebe cerca de 200 estudantes do ensino médio de três escolas públicas de Foz do Iguaçu: Ipê Roxo, Paulo Freire e Flávio Warken. As apresentações ficam por conta de um grupo de discentes da UNILA de países como Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina, Haiti e República Dominicana, além de membros da comunidade da cidade. “O evento fortalece a missão da UNILA, que tem como um dos eixos a interculturalidade. Entendemos que a cultura passa de forma transversal às diferentes áreas de formação dos estudantes; é na cultura que essas diferentes áreas da UNILA se encontram”, diz Michele Dacas, coordenadora do Núcleo de Integração e Cultura. Nesse sentido, “o Festival é uma forma de tornar visíveis a diversidade e o potencial cultural que a Universidade tem”, complementa.
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