Chico de Alencar, lançando livro que trata de Santos Dumont e sua importância para o Parque Nacional do Iguaçu. (Foto: Sindijor)
Com mais de 50 anos de profissão, Chico de Alencar trabalhou nas principais redações da cidade e do estado. Ao longo de cinco décadas, contribuiu de forma emblemática para registrar e contar fatos marcantes da história iguaçuense, sempre de uma maneira singular.
Nasceu em Assis, interior de São Paulo, em 1943. Aos 14 anos iniciou sua “vida jornalística” escrevendo a coluna “Roda Gigante Social”, no jornal mensal O Piquirivaí. Alguns anos depois participou da fundação do jornal “Tribuna do Interior”
Em 1970, mudou-se para Foz do Iguaçu com a família, a convite da pioneira da imprensa local Ignez Sanches de Cristo, proprietária da gráfica Sanchez e do jornal Mini Informativo. Outro feito naquela década foi a produção do primeiro guia de turismo da cidade.
Sempre como correspondente e chefe da sucursal iguaçuense, trabalhou pela ordem nos jornais O Paraná, O Estado do Paraná, O Estado de São Paulo, O Globo, Correio de Notícias, além de escrever para várias outras publicações paranaenses.
Também colaborou em diferentes veículos locais, entre eles Fronteira do Iguaçu, Rota do Oeste, Diário da Cidade (o primeiro diário iguaçuense), Primeira Hora, A Gazeta do Iguaçu, Revista Diference, Jornal do Iguaçu, 1ª Linha e GDia. Sua trajetória incluiu rádio e TV, como Rádio Cultura, Rádio Foz, TV Tarobá e Foz TV.
Chico de Alencar era um apaixonado por Foz, tendo levantado várias bandeiras em prol do desenvolvimento socioeconômico da fronteira. Por sua contribuição à Terra das Cataratas, recebeu o título de Cidadão Honorário do município, honraria concedida pela Câmara Municipal em 2007.
O jornalista escreveu três livros, registrando capítulos históricos em forma de crônicas e grande reportagem. O mais recente foi “A virada do século – Nas asas da história” (2016), sobre a visita de Santos Dumont à região. O primeiro deles foi “Crônicas do Paraíso – Laudas, lendas e lorotas da Terra das Cataratas” (2008). É, ainda, coeditor do livro ” Foz do Iguaçu – Retratos” (1997).
Outra grande contribuição do jornalista está ligada ao resgate e preservação dos fatos marcantes da cidade. Além de editar vários cadernos de cunho histórico reunindo entrevistas com pioneiros iguaçuenses, Chico guardava com muito carinho milhares de recortes impressos em baú de memórias. Hoje, uma relíquia para a posteridade.
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