Quando ingressou no curso de Arquitetura e Urbanismo da UNILA, em 2015, Yuri Alfonso Yang passou a fazer parte da história da Universidade, mas ele não imaginava que essa participação ganharia nova dimensão em sua formatura: ele foi o formando de número 1.000. A homenagem foi uma surpresa para o estudante. “Não esperava. Nem imaginava que a UNILA estava completando seu formando número mil. Foi uma surpresa bem feliz”, resume Yuri.A solenidade de colação de grau de Yuri e de outros 56 colegas foi realizada na sexta-feira (24), com o auditório repleto de familiares e amigos dos formandos. No total, a UNILA formou 1.050 profissionais. Como o milésimo formando, Yuri recebeu um diploma especial entregue pelo reitor da UNILA, Gleisson de Brito. “São mil profissionais devolvidos à sociedade com elevada formação científica e técnica, mas também com profunda formação humanística e cidadã”, disse Gleisson em seu discurso, no qual também lembrou a evolução da Universidade em seus 10 anos: a UNILA quintuplicou o número de cursos – de 6 para 29 –, multiplicou em 2.450% o número de estudantes e subiu 200 posições no Índice Geral de Cursos do MEC, além de ser, hoje, a universidade brasileira com maior índice de internacionalização.“Não cabe só a mim esse título. É um título que a Universidade merece porque já passou por muitas coisas nesses 10 anos. Espero ser o primeiro mil de muitos que virão”, comentou o estudante. Iguaçuense, Yuri conta que, ao ingressar na UNILA, uma das coisas que mais chamou sua atenção foi conhecer e se relacionar com estudantes de várias partes da América Latina. “Eu não esperava esse contato com tantas pessoas de fora, essa mistura de culturas”, comenta. “Nosso curso tem um viés muito social, e isso foi um ponto muito positivo na minha formação. Então, a UNILA acaba se diferenciando não só por toda a questão latino-americana, mas também por seu projeto de ensino. A gente acaba adquirindo uma visão crítica mais aprofundada e sai da universidade com isso muito forte. E isso foi muito positivo”, avalia.Para ele, os cinco anos de formação marcaram não só sua vida profissional, mas também sua vida pessoal. “Consegui me formar como pessoa e como profissional através da pluralidade, e isso em todos os sentidos: cultural, de convívio, de ensino. A formação não tem um foco só, e isso é muito importante. A gente sai um profissional melhor do que se espera quando entra, e também uma pessoa melhor”.
Orgulhoso de sua cidade, Yuri diz que o estudo o aproximou mais da comunidade e que pretende seguir trabalhando em Foz do Iguaçu. “A UNILA está muito envolvida com a cidade e conseguiu me proporcionar a oportunidade de desenvolver vários projetos em Foz do Iguaçu. Eu me senti muito orgulhoso de poder ajudar de algum modo. Fiquei feliz de ter estudado na minha cidade e numa universidade que trabalha muito próximo da comunidade local”, afirma.A surpresa e a emoção com a homenagem foram compartilhadas pela mãe, irmãos, tios e primos, que acompanhavam a formatura. “Sou testemunha do esforço do meu irmão. Ele se dedicou muito”, disse Carla Alfonso, ao final da solenidade.Sobre o futuro como arquiteto, Yuri tem apenas uma certeza: quer trabalhar muito e poder ajudar as pessoas que sofrem com a falta de moradia ou estão em moradias precárias. Não à toa, seu trabalho de conclusão de curso teve como tema o desenvolvimento de abrigos emergenciais para assistência humanitária. “Quero levar a UNILA comigo para sempre. Uma universidade que me acolheu, onde me senti confortável e onde aprendi muito como profissional e como pessoa.”
_____________________Assessoria Unila
Assine as notícias da Guatá e receba atualizações diárias.