Plugado, conectado, processando… Termos que até pouco tempo não eram usuais hoje são convencionais. Uma sociedade refém de um excesso de informações, porém apenas com recortes das cenas do cotidiano. Seres conectados com o mundo e desatentos a quem está próximo. Com acesso aberto a todas as portas que o mundo virtual concede, mas fechado para vivência em sua totalidade. Problemas auditivos, dificuldades de equilíbrio e locomoção, acidentes por desatenção, insuficiência de vitaminas, são apenas alguns problemas que o mundo virtual vem deixando como rastros. Em tempos de tecnologia, livros são deixados de lado e junto com eles a possibilidade de criação, de imaginação, de refúgio em detalhes, de aconchego em palavras. O livro desperta a expectativa do que vem depois, das possibilidades de vários enredos, do poder da imaginação e da sede de chegar ao passo seguinte que deve ser seguido gradativamente.
___________________________________ Karina Nazario Moschkowich é pedagoga e professora em Foz do Iguaçu, Pr. Voluntária do projeto Festival Auê Literário, organizado pela Guatá.
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