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A literatura de Guimarães Rosa foi levada ao cinema e à televisão em inúmeras adaptações.
A lista é vasta. Neste espaço você encontrará referências de filmes, documentários, especiais e minisséries a partir dos escritos de Guimarães Rosas. Em boa parte dos comentários são disponibilizados links para acesso online da obra, especialmente de curtas-metragens. .
Filme: Grande Sertão . Sinopse: Após escrever com alta intensidade criativa durante dois anos, Guimarães Rosa chega ao terceiro livro em 1956. ”Grande Sertão: Veredas” traz uma narrativa épica que se desenrola por 600 páginas e mostra de maneira inovadora para sua época, e com uma impressionante técnica literária, o jeito rude do homem do sertão mineiro.
Guimarães nos brinda com a história de um ”amor proibido” e imensa profundidade psicológica entre seus dois personagens principais: Riobaldo sente-se atraído pelo companheiro Diadorim, sem saber que este é na verdade uma garota vestida de homem. Ela fez isso para poder se vingar daqueles que mataram seu pai.
“Filmagem não muito bem-sucedida de Grande Sertão: Veredas. Dadas as dificuldades colocadas por matéria estranha, linguagem inventiva e excesso de páginas, exigiu tamanha simplificação que acabou se assemelhando a um filme de caubói. Tem a honra de ser o primeiro filme de ficção baseado neste autor”. . Ano: 1965, Brasil. / Duração: 92 min. / Gênero: Documentário / Tipo: Longa-metragem / P&B / Produtora: Companhia Cinematográfica Vera Cruz, Vila Rica Produções Cinematográficas / Distribuidora: Fantasy Music / Direção e roteiro: Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira / Música: Radamés Gnattali. . Elenco: João Barros, Zózimo Bulbul, Sônia Clara, Paulo Copacabana, Ivan De Souza, Maurício do Valle, Milton Gonçalves, Glória Goulart, David José, Generino Luiz, Nilda Maria, Gilberto Marques, Graça Mello, Olegário Mundin, Luigi Picchi .
Filme: A Hora e a Vez de Augusto Matraga
. Sinopse: Matraga, homem poderoso de um vilarejo do sertão mineiro, perde mulher, filha e propriedades. Massacrado por um coronel, mortifica-se em nome de uma conversão religiosa para o Bem, domando o mundo sem impulsos de vingança. Mas o reencontro com um bando de jagunços retoma os impulsos violentos e propõe a remição definitiva. “Augusto Matraga é um fazendeiro violento, que depois de traído pela mulher, é emboscado por inimigos e dado como morto. Salvo, entretanto, por um casal de negros humildes, enfrenta um longo período de total incapacidade física. Por influência do casal, volta-se para a religiosidade, convencendo-se de que está pagando pelos erros cometidos. . Começa assim uma longa penitência à espera da hora e vez. Com o tempo, recupera suas forças e conhece Joãozinho Bem-Bem, famoso chefe de jagunços que vislumbram nele o homem violento do passado. Matraga começa então a oscilar entre seu temperamento agressivo e o misticismo que não consegue mais abandonar. Vive nesse conflito até o instante em que surge o momento de lutar, brigar e expandir sua violência, em nome de sua fé”.
“O melhor filme já extraído da obra de Guimarães Rosa”.
. Ano: 1965 / Gênero: Ficção/ longa metragem / Tipo: Drama/ literatura / Produtora: Luis Carlos Barreto Produções Cinematográficas; Difilm / Direção e roteirista: Roberto Santos / Trilha musical: Geraldo Vandré /
Prêmios: – Melhor filme; de Melhor diretor; de Melhor argumento; de Melhor diálogo para Gianfrancesco Guarnieri; de Melhor ator para Leonardo Villar, na Semana do Cinema Brasileiro, 1, 1965, Brasília – DF. – Prêmio Governador do Estado, 1966, Rio de Janeiro – GB, de Melhor filme. – Prêmio Saci, 1966, SP, de Melhor roteiro. – Prêmio Humberto Mauro da Editora Civilização Brasileira, 1967, de Melhor roteiro. – Prêmio Curumin, 1966, Marília – SP, como Melhor filme do ano. – Prêmio Governador do Estado, 1967, SP, de Melhor roteiro e Melhor direção.
*Análise: A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Disponível AQUI! .
Filme: Sagarana, O Duelo
Sinopse: Turíbio Todo (Joel Barcelos) volta da pescaria sem contra-aviso à sua esposa Mariana (Ítala Nandi) e a flagra namorando um caçador de cangaceiros (Milton Moraes). Turíbio arma-se de uma garrucha para se vingar, prepara tocaia, mas mata o homem errado. Para persegui-lo pelo crime aparece justamente o amante da mulher. Em meio a caçada, os dois homens vão encontrando personagens do sertão mineiro. Todos ficam sabendo da guerra entre aqueles sujeitos e querem saber como vai terminar esse duelo.
. Ano: 1973 / Gênero: Drama – longa metragem – 35mm/ cor / Tipo: Adaptação Literatura – João Guimarães Rosa / Duração: 98’ / Produtora: Paulo Thiago Produções Artísticas / Direção: Paulo Thiago / Música: Antônio Carlos Jobim e Dori Caymmi / Elenco: Joel Barcellos, Milton Moraes, Wilson Grey, Ana Maria Magalhães, Zózimo Bulbul, Emmanuel Cavalcanti, José Marinho, Roberto Ferreira, Rodolfo Arena, Sadi Cabral, Antonio Carnera, Átila Iório, Erley José, Luiz Linhares, Ítala Nandi . Prêmios: – Melhor Fotografia e Melhor Ator Coadjuvante para Wilson Grey no “Coruja de Ouro”. – Melhor Filme Baseado em Obra Literária da Embrafilme. *Veja imagens, fotos e outras informações AQUI!
Filme: Cabaret Mineiro
. Sinopse: Uma viagem de trem pelo interior de Minas Gerais na qual aventureiro encontra novos amores e relembra antigas paixões. Aqui a tríade de personagens sem nome – o “condutor” da narrativa (Nelson Dantas), o “americano” de cabelos descoloridos (Helber Rangel) e o “capiau” – tem a mística de João Guimarães Rosa para lhes dar suporte. Inspirados no conto “Soroco, sua mãe, sua filha”, de Guimarães Rosa, o argumento e o roteiro de “Cabaret Mineiro” trafegam pela linha de imagens e recortes que revelam os modos, os causos e o lirismo da gente interiorana.
Os vagões de trem que cortam a geografia, as prostitutas interditadas e que tentam os homens (vide a personagem de Tamara Taxman), o bordel, a viola, o carteado, o carnaval, o lança-perfume aspirado nos lenços, o fogão a lenha, as fotos velhas de família, as viúvas (Maria Sílvia, em atuação propositadamente clownesca), as cantigas de roda, a lezeira, a curiosidade, o assanhamento dos sentidos.
. Ano: 1980 / Duração: 75 min. / Gênero: Drama Musical – Ficção / Produtora: Cinematográfica Montesclarense; Corisco Filmes; Embrafilme; e Zoom Cinematográfica / Direção e Roteiro: Carlos Alberto Prates Correia / Produção: Carlos Alberto Prates Correia e Nilson Barbosa / Música Original: Tavinho Moura / Fotografia: Murilo Salles / Edição: Idê Lacreta / Design de Produção: Carlos Wilson / Figurino: Carlos Wilson / Maquiagem: Waldir Monteiro / Efeitos Sonoros: Walter Goulart, Aloísio Viana / Efeitos Visuais: Pedro Louzada . Elenco/ Personagens: Nelson Dantas (Paixão); Tânia Alves (Avana); Tamara Taxman (Salinas); Eliane Narducci (Maruja); Louise Cardoso; Helber Rangel; Zaíra Zambelli; Maria Sílvia; Thelma Reston; Nildo Parente; Tavinho Moura; e Sônia Santos. . Prêmios: – Festival de Gramado 1981 – Kikito de Ouro de Melhor Filme; Melhor Direção; Melhor Fotografia; Melhor Edição; Melhor Trilha Sonora; Melhor Ator (Nelson Dantas); Melhor Atriz Coadjuvaante (Tânia Alves) – Festival de Brasília 1980 – Troféu Candango de Melhor Fotografia. *Veja imagens, fotos e outras informações AQUI!
Filme: Noites do Sertão . Sinopse: Baseada na novela Buriti de João Guimarães Rosa.
Década de 50. Lalinha, ultimado o desquite, aceita o convite do sogro viúvo para viver na fazenda do Buriti Bom, sertão de Minas. As duas cunhadas lhe oferecem carinho. Glória, a mais nova, se apaixona por um veterinário e Lalinha passa a acompanhar as desditas da família: morte, insônia, paixões caladas, estórias da natureza e do homem, ciúmes, esperanças. . Ano: 1984, Brasil / Gênero: Longa-metragem – Tipo: Drama / Produtora: Grupo Novo de Cinema e TV; Companhia Cinematográfica Monteclarense Produtora associada: Embrafilme – Empresa Brasileira de Filmes S.A.; Cinefilmes; Sky Light / Direção: Alberto Prates Corrêa / Roteiro: Alberto Prates Corrêa e Idê Lacreta / Trilha musical: Tavinho Moura /
Prêmios: – Festival de Gramado, 12, 1984, RS. Melhor atriz para Débora Bloch; – Melhor atriz coadjuvante para Maria Silvia; – Melhor fotografia para José Tadeu Ribeiro; Melhor trilha sonora para Tavinho Moura; Melhor música original para Tavinho Moura; Melhor montagem para Idê Lacreta e Amaury Alves; Melhor Técnico de som para Romeu Quinto; Melhor figurino; Melhor cenografia para Anísio Medeiros; Prêmio de Qualidade e Prêmio Edgard Brasil de Fotografia. – Prêmio Air France de Cinema, 1984, RJ. – Festival de Cartagena, 23, 1984 – CO – Melhor atriz e Melhor fotografia. – Festival de Brasília, 17, 1984, DF – Melhor fotografia para Ribeiro, José Tadeu; Melhor trilha sonora para Moura, Tavinho; Melhor técnico de som para Quinto Jr., Romeu; Melhor atriz para Bloch, Débora e Melhor ator coadjuvante para Wilson, Carlos. *Veja imagens, fotos e outras informações AQUI!
Filme: A Terceira Margem do Rio
Sinopse: “Um homem abandona a casa, a mulher, os filhos, os amigos, tudo, para viver isolado numa canoa, no meio de um rio na região central do Brasil. Sem explicar seu gesto, rema sem destino. Jamais volta a pisar em terra firme, nunca mais aparece para ninguém. Seu único contato com as pessoas se faz de modo indireto, através do filho que lhe deixa comida debaixo de uma pedra na beira do rio.”
. Ano: 1993, Brasil / Gênero: Longa metragem – Cor – 35mm / Tipo: Drama/ literatura / Produtora: Regina Filmes Ltda. / Diretor: Nelson Pereira dos Santos / Roteiro: Nelson Pereira dos Santos, baseado nos contos “A terceira margem do rio”, “A menina de lá”, “Os irmãos Dagoberto”, “Fatalidade e sequência” do livro Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa. / Trilha Musical: Milton Nascimento. . Elenco: Lavoiser Albernaz, Denise Alvarez, Barbara Brandt, Affonso Brazza, Chico Diaz, Zé do Badau, Efigênia do Carmo, Andrade Júnior, Néio Lúcio, Laura Lustosa. *Veja imagens, fotos e outras informações AQUI!
Filme: Outras estórias
. Sinopse: Reunião de cinco contos de Guimarães Rosa, todos passados em uma pequena vila no sertão de Minas. Onde ocorrem histórias de amor, entre um fazendeiro e a mais humilde de suas trabalhadoras; de morte, onde um rapaz de boa índole comete o desatino de matar o chefe de um grupo de bandidos perigosos; de desconfiança e ódio, quando empregados de um grande proprietário de terras decide fazer uma reforma agrária em seus domínios; além de histórias de coragem, medo e até de maldição. Soroco, o mais antigo matador de bois da região, vive agora de perseguir duas mulheres loucas, sua mãe, sua filha … Enquanto isso, o lugarejo é invadido por bandidos perigosos – os irmãos Dagobé. Premido pelas circunstâncias, um bom moço comete o desatino de matar o chefe do bando, o famigerado Dagobé. … Um jovem fazendeiro se apaixona pela mais humilde de suas trabalhadoras. Mas ela guarda, escondidos, segredos e ameaças terríveis…
. Ano: 1999 / Formato: 35mm / Duração: 114 minutos / Gênero: Drama / Tipo: Drama rural / Direção: Pedro Bial / Roteiro: Pedro Bial e Alcione Araújo / Produtora: RCS Produções Artísticas e Culturais Ltda. / Produção: Pedro Bial e Vania Catani / Produção executiva: Tereza Gonzalez / Direção de produção: Fernando Zagallo / Fotografia: José Guerra / Direção de arte: Toni Vanzolini / Figurino: Kika Lopes / Som direto: Jorge Saldanha / Montagem: Tuco / Direção musical: Marco Antônio Guimarães e Grupo UaktiI / Música: Heitor Villa-Lobos / Direção de atores: Cacá Carvalho e Giulia Gam / Apoio: Telemig, Sesiminas, Fiemg, Telebrás, Financeira Bemge e Ministério da Cultura / Distribuição: Rio Filme. . Elenco: Anna Cotrim; Antônio Calloni; Cacá Carvalho; Chico Neto; Cláudia Lima; Giulia Gam; Guido Correa; Jonas Torres Juca de Oliveira; Enrique Diaz; Marcelo Escorel; Márcia Bechara; Marieta Severo; Nilza Maria; Paulo José; Rodolfo Vaz; Sílvia Buarque; Sivaldo dos Santos; Walderez de Barros Prêmios: […] *Veja imagens, fotos e outras informações AQUI!
Filme: Mutum . Sinopse: Baseado no livro “Campo Geral” de João Guimarães Rosa – Mutum quer dizer mudo. Mutum é uma ave negra que só canta à noite. E Mutum é também o nome de um lugar isolado no sertão de Minas Gerais, onde vivem Thiago e sua família. Thiago tem dez anos e é um menino diferente dos outros. É através do seu olhar que enxergamos o mundo nebuloso dos adultos, com suas traições, violências e silêncios. Ao lado de Felipe, seu irmão e único amigo, Thiago será confrontado com este mundo, descobrindo-o ao mesmo tempo em que terá de aprender a deixá-lo.
. Ano: 2007 / Gênero: Drama / Tipo: ficção / Duração: 95’ / Produtora: Ravina Filmes e Gloria Films / Direção: Sandra Kogut / Roteirista: Ana Luiza Martins Costa e Sandra Kogut . Prêmio:Prêmio de Melhor Filme do FestRio 2007 .
Filme: Hora e a vez de Augusto Matraga
. Sinopse: O filme conta a história de Augusto Matraga, fazendeiro falido e violento que vive acima da lei no sertão de Minas Gerais. Em dificuldades, ele cai numa emboscada que quase o leva à morte. Renascido, Matraga volta-se para a fé e o trabalho árduo em busca de redenção. Anos depois, chega na vila o rei do sertão, Joãozinho Bem-Bem, e seu bando de jagunços. Esta nova amizade atravessará seu destino. Dentro de Matraga, o santo e o guerreiro vão duelar até que chegue sua hora e sua vez.
. Duração: 106 min. / Ano: 2011 / País: Brasil / Gênero: Ficção / Cor: Colorido / Estúdio: Prodigo Films / Direção: Vinícius Coimbra / Produção: Adriano Civita, Beto Gauss e Vinícius Coimbra / Roteiro: Vinicius Coimbra e Manuela Dias / Fotografia: Lula Carvalho / Trilha sonora: Sacha Amback
Elenco: João Miguel, Vanessa Gerbelli, José Wilker, Chico Anysio, Antonio Petrin, Zé Dumont, Teca Pereira, Ivan de Almeida, Irandhir Santos, Gorete Milagres, Werner Schunemann
Prêmios: Festival do Rio 2011 – Melhor Longa-Metragem de Ficção; – Melhor Ator João Miguel; – Melhor Ator Coadjuvante – José Wilker; Prêmio Especial de Júri para Chico Anísio, e Voto Popular (escolha do público) – Melhor longa de ficção “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”, de Vinícius Coimbra.
Filme: Meus dois amores
Sinopse: Manuel é um vaqueiro esperto e fanfarrão, que vive em função de seus dois amores – a noiva, Das Dô, e a mula, Beija-fulô – e da venda de cavalos bichados a trouxas. Chega ao vilarejo o matador Targino, à procura de um cavalo. Metido a esperto, Manuel vende um cavalo bichado ao matador. Manuel é jurado de morte, Targino anuncia que também vai desonrar a reputação de Das Dô depois do embate. Pressionado, Manuel resolve apelar para os feitiços de Toniquinho das Pedras, pedindo que ele feche seu corpo. No entanto, o feiticeiro exige a mula Beija-fulô como forma de pagamento. Manuel, então, se verá diante do maior dilema de sua vida: escolher entre a noiva, Das Dô, ou a mula, Beija-fulô. Baseado no conto ‘Corpo Fechado’, do livro ‘Sagarana’, de João Guimarães Rosa.
. Ano: 2015 / País: Brasil / Comédia / Duração: 86 min. / Direção: Luiz Henrique Rios / Roteiro: José Carvalho / Produtor: Diler Trindade / Produtora executiva: Elisa Tolomelli / Produtor delegado: Geraldo Silva de Carvalho / Diretor de fotografia: Roberto Amadeo / Diretor de arte: Paulo Flaksman / Cenografia: Ana Schlee / Figurino: Inês Salgado / Direção de produção: Lili Nogueira / Som direto: José Moreau Louzeiro / Montagem: Felipe Lacerda, Rodrigo Lima e Rafael Paiva / Produção de elenco: Cibele Santa Cruz / Produção: Diler & Associados, Olho de Boi, Thijoana Filmes e Roteiraria / Co-produção: Globo Filmes, Labocine e Canal Brasil / Distribuidoras: Downtown Filmes e Paris / Classificação indicativa: 12 anos
. Elenco: Caio Blat (Manuel); Maria Flor (Das Dô); Alexandre Borges (Targino); Lima Duarte (Nhô Peixoto); Vera Holtz (Flausina); Fabiana Karla (Tomázia); Julio Adrião (Julio Adrião); Guilherme Weber (Zéza); Milton Gonçalves (Monsenhor Fidélis); Xando Graça (Rosendo); Ana Rios (Dorita); Ana Lúcia Torre (Vó Lindelena); Carol Aguiar (Nelzi); Marcello Escorel (Doutor); Lucas Oradovschi (Cigano Malaquias); Marina Vianna (Isaura); Beija-Fulô (Mula Beija-Fulô) Marcio Ehrlich (Tabelião); Clara Serejo (Nilzi).
Filme: A João Guimarães Rosa
Sinopse: Imagens do sertão mineiro (tipos humanos, aspectos geográficos, afazeres domésticos) e trechos narrados do romance ‘Grande Sertão: Veredas’. . Ano: 1968 / Gênero: Curta-metragem – 35 mm, P&B, 12 minutos / Tipo: Documentário / Produtora: ECA/USP – Departamento de Cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo; Roberto Santos Produções Cinematográficas Ltda. / Direção: Roberto Santos / Fotografia: Maureen Bisiliat / Narração: Humberto Marçal / Música: Chico de Moraes . Prêmios: – Melhor Filme Experimental no Festival de São Carlos, 1, 1969, SP. – Primeiro Prêmio de Curta Metragem no Festival Norte do Cinema Brasileiro, 1, 1969, Manaus – AM. – Melhor Curta Metragem no Festival de Brasília, 5, 1969, Brasília – DF.
Filme: A criação literária de João Guimarães Rosa
. Sinopse: Com base em clássicos como Grande Sertão: Veredas, Manuelzão e Miguilim e Sagarana, de João Guimarães Rosa, as narrativas do sertão são apresentadas com narração de Hugo Carvana, Paulo César Peréio e do escritor.
Ano: 1969 / Gênero: Curta-metragem – 35mm – cor / Tipo: Documentário (Guia de Filmes, 38) / Duração: 15’ / Produtores: David Neves; Paulo Thiago e Paulo Vieira / Direção e roteiro: Paulo Thiago / Narração: Hugo Carvana e Paulo César Peréio
Prêmios: – Premiação no Festival Internacional de Cinema de Santarém, 1975 – PT. – Festival Internacional de Curta-metragem, 1, 1971, RJ.
Filme: Veredas mortas
Sinopse: “Um registro da realidade geográfica humana e mitológica do sertão de Minas Gerais, cuja magia inspirou o escritor Guimarães Rosa, notadamente em ‘Grandes Sertões: Veredas’, refletindo também sobre as perspectivas de transformação radical dessa região a médio prazo, a partir da implantação de grandes projetos rodoviários, agrícolas e industriais.” (FBHCM/5)
Ano: 1975 / Gênero: Curta-metragem / Tipo: Documentário / Produtora: Filmes D’el Rei Ltda.; Embrafilme / Direção e roteiro: Victor de Almeida / Música: Tavinho Moura; Grupo Corte Palavra e Renato Andrade / Narração: José Aurélio Vieira
Prêmios: – Melhor Roteiro de Curta-metragem no Festival de Brasília, 9/1976, Brasília/DF. – Prêmio Secretaria de Estado de Governo no Concurso Anual de Filmes Mineiros de Curta-metragem, 1, 1977, MG.
Filme: Veredas de Minas
Sinopse: Biografia sobre João Guimarães Rosa. Veredas de Minas, mostra os homens do sertão que se tornaram personagens de Guimarães Rosa (1908-1967). Manuelzão e Zito relembram passagens ao lado do criador de Grande Sertão Veredas, outra obra a completar 50 anos em 2006. O documentário inclui trechos de filmes inspirados no escritor — de Paulo Thiago, Maurice Capovilla e Roberto Santos — e imagens de sua Cordisburgo natal, e fotos da posse na Academia Brasileira de Letras, dois dias antes de sua morte, em 1967, em que profetizou: As pessoas não morrem, ficam encantadas.
Ano: 1975 / Gênero: Documentário / Biografia / Tipo: Curta-metragem – 35mm / Duração: 10min – 15seg / Produtora: Bem-Te-Vi Filmes / Direção: David Neves e Fernando Sabino / Narração: Hugo Carvana
* Assistir AQUI!
Filme: João Rosa
Sinopse: Biografia livre do escritor João Guimarães Rosa, narrada por seu maior personagem vivo: Manuelzão.
Ano: 1980 / Formato: 35 mm / Tipo: documentário / Duração: 13 min / Produtora: Grupo Novo de Cinema / Diretor: Helvécio Ratton / Roteirista: Helvécio Ratton e Mário Alves Coutinho / Direção de Fotografia: Dileny Campos / Produtor: Tarcísio Vidigal / Câmera: Maria Amélia / Técnico de som: Evandro Lemos da Cunha / Montagem: José Tavares de Barros / Música: Nivaldo Ornellas / Elenco: Manuel Nagle – Manuelzão e (João Guimarães Rosa)
Filme: Eu Carrego o Sertão Dentro de Mim
Adaptação: Inspirado em uma entrevista que João Guimarães Rosa deu ao crítico literário o alemão Günter Lorenz – em que expõe sua identidade, que não dissocia a vida da arte, o homem do escritor –, o documentário busca reconstruir seu conceito de sertão. Com apoio do mestre santeiro Noza, do cantador Severino Pinto, do “coronel” Chico Heráclio, de Limoeiro, e uma canção de vaqueiros cantada pelo cego Raimundo Silvestre dos Santos, pretende-se afirmar que o sertão é também uma maneira de pensar e viver, é um espaço de criação e eternidade, e, por isso, o carregamos dentro de nós.
. Tipo: Curta-metragem / Formato: 16 mm / Cor: P&B / Ano: 1980 / Duração: 15 minutos / Direção: Geraldo Sarno / Direção de fotografia: Pedro Farkas e Thomaz Farkas / Narração: Nelson Xavier / Produção: José Carlos Avellar; Chico de la Riva; Thomaz Farkas; Saruê; e Caribê. / * Assistir AQUI!
Filme: Famigerado
Sinopse: Certo dia, um moço do Governo, comete a ousadia de referir-se ao jagunço Damásio como um “famigerado”. Sem saber se era elogio ou ofensa, foi esclarecer-se com o médico, homem de letras, sobre o significado de tão estranha palavra. Baseado no conto homônimo, do livro Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa.
Ano: 1991 / Duração: 14 min. / Formato: ficção, vídeo, cor / Direção: Aluízio Salles Jr. / Companhia produtora: Fazenda Cinema e Vídeo / Produção: Aluízio Salles Jr. / Direção de produção: Cláudia Brasil / Roteiro: Fernando Fabrini / Direção de fotografia: Carlos Giovanni / Direção de arte: Edwiges Leal / Som direto: Nélio Costa / Trilha sonora: Tavinho Moura / Elenco: Saulo Laranjeira; Antonio Naddeo; Bernardo Matta Machado; Gil Amâncio; e Rodolfo Vaz * Assistir AQUI!
. Filme: Rio de Janeiro, Minas
Sinopse: O encontro de Riobaldo e Diadorim no porto do Rio de Janeiro e a posterior travessia pelo rio São Francisco. . Ano: 1993 / Gênero: Curta-metragem – formato 35 mm, colorido / Tipo: Ficção / Duração: 8 min. / Diretora: Marily da Cunha Bezerra / Fotografia: Kátia Coelho / Montagem: Sarah Yakhni Prêmios:[…] – Contato: Museu da Imagem e do Som – a/c Setor Cinema São Paulo – SP. * Assistir AQUI!
Urucaia, baseado na obra de Guimarães Rosa
Filme: Urucuia – um nosso vão de riquezas
Sinopse: Documentário poético sobre a região do rio Urucuia, norte de Minas Gerais, que retrata o modo de vida de sertanejos sábios, que trazem integrados à produção diária da subsistência, a experiência religiosa e as manifestações festivas. Conduzidos por dona Joaninha, 94 anos, e seu Juquinha, 92, conhecemos como se faz o melado e a tapioca, conhecemos a folia de reis, o lundu, a dança de São Gonçalo, cantigas, versos e histórias; e ouvimos sobre a triste situação do cerrado diante do desmatamento.
. Ano: 1998 / Duração: 23 min. / Gênero: documentário / Formato: vídeo, cor / Direção e produção: Angélica del Nery / Produtoras: Aruá Filmes e Angélica Del Nery / Direção de fotografia: Andrea Scansani e Olindo Estevam / Montagem: Ide Lacreta / Som direto: Marcelo S. Manzatti / Edição de som: Francisco Mosqueira / Finalização: Marcelo Porto * Assistir AQUI!
Filme: Desenredo
Sinopse: Jó Joaquim era quieto, respeitado… e quando se envolveu com Irlivia, mulher bela e enigmática, não imaginava as surpresas que esta relação lhe reservava. “Desenredo” faz parte da coletânea Tutaméia, onde João Guimarães Rosa exercita com maestria toda a sua capacidade de experimentalismo poético. . Gênero: Ficção / Direção: Raquel de Almeida Prado / Elenco: Bertinho, Cristina Prado, Luiz Pinho, Marco Gonçalves / Ano: 2001 / Duração: 10 min. / Cor: Colorido / País: Brasil / Fotografia: José Braz Mania / Som Direto: André Pagnossim, Ana Luiza F. Salles / Direção de Arte: Josette Monzani
Filme: Diário do Sertão Sinopse: Um olhar onírico sobre o sertão de Minas Gerais. Lugar-liminar, fundador de mitos e de ficções, o Sertão é tomado aqui como espaço misterioso de representação, no qual se mantêm tensionadas história, memória e ficção. O filme investe em estados extremos de percepção do real, através dos quais elementos imaginários e ficcionais se entrecruzam.
Ano: 2003 / Duração: 14 min. / Formato: 35mm, cor / País: Brasil / Ficha técnica / Direção, pesquisa e roteiro: Laura Erber / Fotografia e câmera: Pedro Urano / Assistente de câmera: Gisele Tollomeli / Som direto: Bruno Espírito Santo / Edição: Bernardo Spinelli e Laura Erber / Desenho de som: Laura Erber; Bernardo Spinelli; e Paolo Pacchini / Mixagem: Bernardo Spinelli / Música: Roberto Corrêa / Produtora: Funarte; Le Fresnoy; Redemoinho Filmes; Serpente Filmes / Produção executiva: Blaise Basdevant e Laura Erber
Filme: Livro para Manuelzão Sinopse: Documentário poético, em que o vaqueiro Manuel Nardy, aos 91 anos, fala de seu encontro com o escritor João Guimarães Rosa, que o eternizou no conto “Uma estória de amor” (Festa de Manuelzão). O filme traz uma reflexão sobre o nascedouro das “estórias”, questão que está contida no próprio conto. A partir de cadernetas de viagem do escritor, das coincidências factuais narradas pelo vaqueiro, e pelas palavras do próprio conto, o filme compreende um pequeno ensaio poético sobre a criação literária, onde vida e invenção se encontram.
Ano: 2003 / Duração: 26 min / Formato: vídeo, cor / Gênero: documentário / Ficha técnica / Direção e produção: Angélica Del Nery / Produtoras: Aruá Filmes e Angélica Del Nery / Direção de fotografia: Andrea Scansani e Olindo Estevam / Montagem: Ide Lacreta / Som direto: Marcelo S. Manzatti / Edição de som: Francisco Mosqueira / Finalização: Marcelo Porto * Assistir AQUI!
Filme: São Marcos
Adaptação do conto São Marcos, integrante da obra Sagarana, de Guimarães Rosa.
Duração: 10’17 / Produção: ‘O Gueto’ Compania Cinematográfica / Atores: Henrique Marino, André Roschel, Bruno Grotti / Direção: Henrique Marino e Cecilia Bergamo / Direção fotográfica: Natália Eiras e Henrique Marino / Adaptação: Cecília Bergamo, Henrique Marino, Natália Eiras e Bruno Grotti / Câmeras: Natália Eiras e Bruno Grotti. * Assistir AQUI!
. Filme: Projeto Sertão
Sinopse: Documentário sobre a região do sertão mineiro e a obra de João Guimarães Rosa, em 03 capítulos: A Terra, O Homem e A Alma. O filme conta da ocupação da região pela civilização portuguesa e sua inserção na economia de mercado mundial. A formação da civilização sertaneja e a participação das raças fundadoras da civilização brasileira na elaboração de uma mitologia rica e barroca. O Rio de São Francisco como caminho da civilização e da alma sertaneja. . Ficha técnica: Direção e pesquisa: Sérgio Amzalak / Direção de fotografia e realização: Auro Queiroz / Produção: Berenice Martins, Hugo Bengtson, Jaqueline Guimarães / Textos e realização: Tomaz Cardoso / Edição: Nélio Lisboa / Trilha sonora original: Walter junior VEJA ONLINE Capitulo: 1 Sertão A Terra Capitulo: 2 Sertão O Homem Capitulo: 3 Sertão A Alma
Filme: Outro Sertão
Sinopse: Outro Sertão é um documentário sobre a estadia de João Guimarães Rosa na Alemanha nazista. O filme resgata a experiência do então vice-cônsul em Hamburgo entre 1938 e 1942. Através de imagens de arquivo da época, documentos, testemunhos de pessoas que o conheceram e uma entrevista inédita com o próprio escritor, o documentário revela novos aspectos de sua biografia.
Dividido em capítulos – a chegada, o amigo, o diário, o escritor, o diplomata, o alarme e a partida – o documentário rastreia os quatro anos vividos por Guimarães Rosa em Hamburgo. Imagens, em grande parte feitos por amadores alheios à estética oficial da propaganda nazista, esboçam o cenário no qual ele viveu. Trechos de cartas, contos e anotações em off revelam suas impressões pessoais. Documentos inéditos (alemães e brasileiros) e testemunhos de judeus que fugiram para o Brasil por Hamburgo, bem como de amigos e críticos, recriam a experiência de Guimarães Rosa na Alemanha nazista.
Ano: 2013, Brasil / Duração: 73 min. / Gênero: documentário / Direção e Roteiro: Adriana Jacobsen e Soraia Vilela / Produção executiva: Beatriz Lindenberg / Fotografia: Jacob Solitrenick, Yoliswa Gärtig, Roberto Manhães Reis, Thomas Keller, Adrian Cooper, Fernando Coster e Adriana Jacobsen / Montagem: Isabela Monteiro de Castro / Trilha: O Grivo / Motion graphics: Estúdio Rogério Costa / Voz escritor: Rodolfo Vaz / Voz documentos oficiais: Hans Pfeifer / Produtora: Galpão Produções / Instituto Marlin Azul / Motion graphics: Estúdio Rogério Costa / Coprodução: Galpão Produções / Instituto Marlin Azul / Realização: Adriana Jacobsen e Soraia Vilela
Prêmio – Prêmio especial do júri pelo trabalho de pesquisa no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2013.
Aracy Moebius de Carvalho em foto de 1939, em Hamburgo (Alemanha)
Filme: Esse Viver Ninguém Me Tira O documentário busca reconstruir imageticamente o período vivido por dona Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa em Hamburgo, quando se apaixona por João Guimarães Rosa. Trabalhando como chefe do setor de passaportes do consulado brasileiro, ela decide ajudar judeus a emigrarem para o Brasil, contrariando o regime nazista e as circulares secretas emitidas pelo governo Getúlio Vargas. Única brasileira inscrita na Avenida dos Justos entre as Nações, em Jerusalém, Dona Aracy morreu com 103 anos.
. Ano: 2014 / Duração: 80 min / Gênero: Documentário / Direção: Caco Ciocler / Roteiro: Alessandra Paiva, Caco Ciocler, Caroline Leone, Mariela Falatycki / Produção: Monica Monteiro / Fotografia: Gerônimo Lessa e Jacob Solitrenick Montador: Caroline Leone, Mariela Falatycki / Trilha Sonora: Felipe Grytz / Estúdio: BSB Serviços Cinevídeo Ltda. * Assistir AQUI!
Filme: Do Sertão ao Beco da Lapa Adaptação: Uma homenagem a Guimarães Rosa, com a participação dos personagens reais de Guimarães Rosa: Manuelzão e Juca Bananeiro. Aos poucos é Rosa quem vai se tornando mito diante dos causos de seus personagens, agora presentificados em realidade.
Ano: 1972 / Cor: Colorido / Duração: 20 minutos / Formato: 35 mm/ ou 16 mm? / Gênero: Documentário / Direção: Maurice Capovilla / Produtora: Globo Shell Especial, TV Globo / Direção de fotografia: Walter Carvalho e Hermano Penna / Narração: Lima Duarte; Paulo Sesar Pareio; Mario Lago / Produção executiva: Quindó / Montagem: Laércio Silva / Música: Adauto Santos e Leo Karan / Sonorização: Odil Fono Brasil / Coordenação geral: Carlos Augusto Oliveira
Filme/Especial: Sarapalha
Adaptação: do conto “Sarapalha” do livro “Sagarana”, para Caso Especial, da Rede Globo – Rio de Janeiro/RJ.
Ano: 1975 / Direção: Roberto Santos / Produtora: TV Globo
Prêmios: – Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (1975) – Melhor Especial do Ano Site: Cineastas Roberto Santos
Filme: Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha
Adaptação: Conto “Sorôco, Sua Mãe, Sua Filha” do livro “Primeiras Estórias”.
Ano: 1975 / Cor: P&B / Adaptação do Texto: Kiko Jaess e Ênio Gonçalves / Direção: Kiko Jaess / Produção: TV Cultura – São Paulo/SP – Série Grande Teatro / Elenco: Laura Cardoso; Ênio Gonçalves(Sorôco); Beth Goulart; Eudósia Acuña; Clodomiro Bacelar; Lino Braga; Marcos Câmara; Ricardo Dias; Mário Guimarães; Nieta Junqueira; David Neto; Luís Alberto Pereira; Sílvio Rocha; e Clemente Viscaíno.
. Filme: Corpo fechado
Adaptação: conto Corpo Fechado, do livro “Sagarana”.
Ano: 1975 / Cor: P&B / Adaptação do texto: Dionísio de Azevedo / Direção: Lima Duarte Elenco: Lima Duarte, Rogério Márcico, Eduardo Abbas, Luiz Parreiras, Vera Lúcia Siqueira Produção: TV Cultura – São Paulo/SP – Série Grande Teatro.
Grande Sertão: Veredas. Walter Avancini (Minissérie)
. Minissérie: Grande Sertão: Veredas
Sinopse: A história de um ”amor proibido” e imensa profundidade psicológica entre seus dois personagens principais: Riobaldo sente-se atraído pelo companheiro Diadorim, sem saber que este é na verdade uma garota vestida de homem. Ela fez isso para poder se vingar daqueles que mataram seu pai. Grande sucesso na TV Globo, essa minissérie adapta o terceiro romance de Guimarães Rosa, ”Grande Sertão: Veredas”. Um clássico que traz uma narrativa épica que se desenrola por 600 páginas e mostra de maneira inovadora para sua época, e com uma impressionante técnica literária, o jeito rude do homem do sertão mineiro. . Ano: 1985, Brasil / Gênero: Drama / Tipo: Série de TV / Colorido / Produtora: Rede Globo de Televisão / Diretor: Walter Avancini / Roteirista: Walter Avancini, José Antônio de Souza, Walter George Durst, João Guimarães Rosa / Música: Julio Medaglia
Elenco: Tony Ramos, Bruna Lombardi, Tarcísio Meira, Eduardo Abbas, Paulo Alencar, Mario Alimari, José Alves, José Maria Amorim, Regina Andrade, Walter Babalu, Manfredo Bahia, Vera Barbosa, Ricardo Ferreira Batista, Bentinho.
. Filme: Os nomes de Rosa
Os nomes do Rosa: Veredas do Sertão Mineiro Sinopse: Um documentário, cinco episódios, cada um com 45 minutos. Somando quase cinco horas de duração.
Ano: 1997 / Gênero: Documentário, dividido em cinco episódios, cada um com 45 minutos. Somando quase cinco horas de duração. “Os nomes do Rosa” foi exibido no canal de TV por assinatura GNT, e foi recebido com entusiasmo pelos amantes e estudiosos da obra de Guimarães Rosa.
Direção Geral: Pedro Bial / Direção: Claufe Rodrigues e Pedro Bial / Produtora: GNT / Produção Executiva: Tereza Gonzalez e Vânia Catani / Roteiro: Ana Luiza Martins Costa, Claufe Rodrigues e Pedro Bial / Coordenação de Pesquisa: Ana Luiza Martins Costa / Direção de Produção: Fernando Zagallo / Direção de Fotografia: José Guerra / Still – fotógrafo: Cafi
Primeiro Episódio: “Os Nomes do Rosa” começa pelo fim. O escritor morreu três dias depois de tomar posse na Academia Brasileira de Letras. Antes de vestir o fardão, porém, teria adiado a cerimônia várias vezes. Surge então o lado mais supersticioso de Guimarães Rosa – que, dizem, teria tido sonhos premonitórios e por isso protelado a posse. O fato é bom pretexto para investigar uma velha lenda: Rosa teria feito um pacto com o demo? Alguns confirmam ou desfazem esse aspecto místico, enquanto vaqueiros que conviveram com ele de perto falam sobre o demo. O mesmo episódio volta a dar voz aos sertanejos para que eles contem histórias fantásticas do sertão, provando que elas são tão ou mais fabulosas que as narrativas do próprio Rosa.
Segundo Episódio: O tema do capítulo é a reconstituição da famosa viagem das cadernetas. Apenas um dos caderninhos de anotação de Rosa está intacto, preservado no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (foi filmada pela equipe e é mostrada neste episódio). Mas o autor datilografou o conteúdo de várias outras, deixando bastante completa a documentação de sua viagem. Serão mostradas várias imagens de fazendas sertanejas e testemunhos que confirmam que ele estava sempre anotando tudo. O encerramento é dedicado ao universo dos vaqueiros, seus causos,seu trabalho e sua prosa.
Terceiro Episódio: A equipe de “Os Nomes do Rosa” rastreou vários cenários de Grande sertão: veredas no mapa e foi visitá-los pessoalmente, reconstituindo o caminho de Riobaldo. Puderam constatar, porém, que nesse livro Rosa não foi tão preciso na sua descrição geográfica. Segundo os roteiristas, chega um momento em que surgem rotas imaginárias, aparece outra dimensão além da geográfica. Entra em pauta um aspecto importante: o universalismo do sertão de Rosa, defendido por vários críticos. O documentário mostra o encontro do Rio das Velhas com o Rio São Francisco, onde Riobaldo, no Romance, se dá conta de que está apaixonado por Diadorim. No último bloco, comprova-se que Guimarães Rosa se ancorou na história do sertão para escrever seus livros, tomando como modelo personagens reais. O jagunço, como figura simbólica do sertão, é então analisado.
Quarto Episódio: Manuelzão, em seu depoimento, foi categórico: “O sertão acabou”. O que significa isso? A chegada dos eucaliptos, das carvoarias, dos caminhões que transportam as boiadas, dos postos de gasolina e antenas parabólicas: foi esse o sertão que se transformou, incorporando a modernidade. Mas a cultura, como prova este capítulo de “Os Nomes do Rosa”, nunca esteve tão viva. Abre-se espaço para uma discussão mais teórica e política, discutindo também a relação entre o sertão de Rosa e o de Euclydes da Cunha, autor de Os sertões. A câmera chega até o parque Grande Sertão, reserva ecológica mais importante da área. O bloco final é dedicado às sertanejas, também fortes, e chega a localizar alguns personagens femininos de Rosa que também existiram. Principalmente as prostitutas de Montes Claros, cidade que já foi fim de linha de estradas de ferro e já teve 10 mil habitantes e quatro mil prostitutas, e que foram retratadas pelo autor.
Quinto Episódio: No desfecho do documentário o princípio de tudo: o último capítulo aborda a infância de Rosa, e vai buscar amigos seus que ainda moram em Cordisburgo, sua terra natal. Fala de sua paixão pelo xadrez, seu desenvolvimento como um menino prodígio, e sua primeira atividade profissional, como médico.
. Filme: João Guimarães Rosa – o mágico do reino
Sinopse: A história da vida do escritor, que também foi médico, diplomata e estudioso de línguas. Em sua obra, a presença do universo sertanejo, com histórias de jagunços, conflitos e andanças. O programa mostra narrações de trechos de textos consagrados do autor, como Grande sertão: veredas, Sagarana, Tutaméia, entre outros. Participação dos “Miguelins”, jovens de Cordisburgo – MG, que resgatam a obra de Guimarães Rosa por meio da tradição oral. O programa analisa seu principal livro, Grande sertão: veredas.
Ano: 2001 / Gênero: Documentário da série Mestres da Literatura da TV Escola / Duração: 29’53′ / Produtora: Pólo Imagem e TV PUC para a TV ESCOLA/MEC / Diretor/ roteirista: Mônica Simões / Produção: Malu Viana Batista
Filme/ Especial: Grande Sertão: Veredas
Adaptação: para a televisão de um dos maiores clássicos da literatura do século XX, em homenagem ao centenário de nascimento de João Guimarães Rosa. Com elementos de ficção sobre a obra clássica de Guimarães Rosa “Grande Sertão: Veredas”, combinando depoimentos, entrevistas, trechos encenados, referências gráficas e músicas inspiradas em sua obra.
Gênero: Docu-drama / Produtora: Bossa Nova Films e Record / Ano: 2008 / Duração: 30/40 minutos / Roteiro: Sérgio Augusto Andrade (o Arapinha) / Adaptação do Texto: Willy Biondani / Direção: Sérgio Augusto Andrade e Willy Biondani / Direção de fotografia: Walter Carvalho Corrêa / Direção de arte: Sidney Biondani. / Produção Executiva: Denise Gomes / Elenco: Silvia Lourenço e Odilon Esteves / Site: Bossa Nova Filmes
Filme: Sertanias
Sinopse: Veredas e chapadas compõem a paisagem retratada em “Grande Sertão: Veredas”, de Guimarães Rosa. Lado a lado, 75 pessoas refizeram os passos do jagunço Riobaldo e seu bando pelo sertão mineiro, em julho deste ano, pelo programa “O Caminho do Sertão”, promovido por ONGs, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura de Minas. O resultado dessa experiência é o documentário “Sertanias”.
Ano: 2018 / Duração: 54 min. / Gênero: Docu-jornalismo / Direção e roteiro: Juliana Dametto Guimarães Rosa e Alexandre Roldão / Fotografia: Sandiego Fernandes / Áudio: Luiz Gastão / Música Original: Marion Lemonnier / Edição de imagens: Daniela Dantas / Supervisão: Cristina Aragão / Chefia de redação: Márcia Monteiro / Produção: GloboNews e Nonada Cultural Ltda .
Filme: Cinema falado
O experimental se mescla ao documental. Textos para serem ditos: de prosa e de poesia; de filosofia; escritos pelo próprio cineasta ou por seus escritores prediletos. Pessoas de quem ele gosta, atores com quem convive. Exercícios de som e de fotografia, um pouco de dança e de teatro. Lugares onde mora, na realidade ou na lembrança. Um dos episódios é inspirado em trecho do livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. . Ano: 1986 / Duração: 110 min. / Formato: 35 mm, cor / Gênero: docu-ficção / Direção e argumento: Caetano Veloso / Produção: Guilherme Araújo e Caetano Veloso / Produção executiva: Rodolfo Brandão / Gerente de produção: Sergio Borba / Direção de fotografia: Pedro Farkas / Som direto: Jorge Saldanha / Montagem: Mair Tavares / Elenco: Regina Casé, Paula Lavigne, Chico Diaz, Hamilton Vaz Pereira e Dedé Veloso / Direção musical: Caetano Veloso / Trilha sonora: Edu Lobo / Música de: Walter Smetak, João Gilberto, Puccini, Varése, Webern, Emilinha Borba, Gilberto Gil, John Cage, Noel Rosa, Vadico, Prince, Edu Lobo, Nana Caymmi, Luis Bonfá, Chico Buarque, Billie Holiday, Waly Salomão, Willie Colon, Tom Jobim, Victor Young / Produtoras: Skylight e Elipse / Companhia distribuidora: Embrafilme S.A.
Filme: Aboio No interior do Brasil, adentrando as extensões semi-áridas da caatinga, há homens que ainda hoje conservam hábitos arcaicos, como o costume de tanger o gado por meio de um canto de nome aboio. Um filme sobre a música, a vida, o tempo e a poesia dos vaqueiros do sertão.
Não é uma adaptação direta de João Guimarães Rosa. / Gênero: documentário / Formato: 35 mm, cor / Ano: 2005 / Duração: 73 min. / Ficha técnica / Direção: Marília Rocha / Produção: Helvécio Marins; Delie Vassalo; José Ferraz; Camila Groch; e Keyla Pit / Produção executiva: Marília Rocha / Argumento: Marília Rocha / Roteiro: Marília Rocha e Clarissa Campolina / Direção de fotografia e câmera: Leandro HBL e Marília Rocha / Direção de som: Bruno de Cavaco / Montagem: Clarissa Campolina; Leandro HBL; e Marília Rocha / Edição: Clarissa Campolina / Montagem de som: Bruno do Cavaco/ O Grivo Direção de arte: Fred Pau
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