Bosque Guarani, último remanescente de mata nativa no centro de Foz do Iguaçu (Foto: divulgação)
. A presidente do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular – CDHMP, Tamara André, anunciou que vai protocolar na Prefeitura, um ofício solicitando o tombamento da área do Bosque Guarani, considerando sua importância como Patrimônio Natural de Foz do Iguaçu;
Na última terça (22), ambientalistas e defensores do meio ambiente, reuniram-se para avaliar a situação do Bosque Guarani e articular ações em defesa da vegetação que cobre a área de 4,5 hectares, situada no centro da cidade de Foz do Iguaçu. A reunião foi realizada na sede do CDHMP, e a pauta principal foi a definição de uma série de encaminhamentos para a defesa das cerca de mil árvores nativas e quatro lagos, além de duas nascentes, existentes no local.
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Segundo a ambientalista Natalie Husson, existem ameaças reais ou veladas de violação da área. Segundo ela, ideias que não levam em conta a preservação e sim edificações projetadas “com um olhar para fora”, podem destruir o pulmão verde localizado nas proximidades do Terminal de Transporte Urbano, no centro de Foz do Iguaçu.
Para a presidente do CDHMP, professora Tamara André, a mobilização da sociedade civil organizada tem de ser permanente. “Estamos de olho e nos próximos dias, vamos conhecer os diversos projetos que estão em andamento e solicitar uma audiência com o prefeito. Paralelo a essas ações, vamos entrar em contato com o MP e protocolar na Prefeitura, um ofício solicitando o tombamento da área, considerando sua importância como Patrimônio Natural de Foz do Iguaçu “.
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