As fotos e o vídeo foram feitas às 11h40 desta segunda-feira, 25 de maio, por Wemerson Augusto – Parque Nacional do Iguaçu
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Bastou a chuvarada de sexta-feira, 22, pra melhorar a situação de abastecimento em algumas cidades do Paraná. Também, chegou a chover 220 milímetros em 24 horas em partes da região Oeste – é chuva de mês inteiro!
O Rio Iguaçu, que estava minguando cada vez mais, rapidamente ganhou uma vazão mais próxima da normal, de União da Vitória “pra baixo”. As usinas instaladas no Iguaçu puderam até armazenar água, o que vai garantir mais produção de energia e possibilidade de manter o rio em nível razoável, daqui pra frente.
E os sites de meteorologia preveem que junho – o novo mês começa dentro de sete dias – será mais chuvoso.
Como previsões mais corretas só podem ser feitas com no máximo três dias de antecedência, é normal que os prognósticos variem de um serviço meteorológico para outro, num prazo mais longo.
Mas tanto o Simepar quanto o Climatempo e o CPTEC/Inpe preveem chuvas na semana que vem. Três dias de chuva (Simepar); três dias também no CPTEC/Inpe, embora diferentes da previsão do Simepar; e dois dias, segundo o Climatempo, mas uma chuva intensa já na segunda-feira, 1º de junho.
Se vier assim, será suficiente para manter o espetáculo das Cataratas do jeito que o turista gosta. Como não tem turista, é hora de o pessoal de Foz e região aproveitar quando o Parque Nacional do Iguaçu reabrir, no dia 10 de junho.
A recuperação da vazão das Cataratas começou já na madrugada de sábado, 23, quando passou de 430 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 1.190 m³/s, bem mais próximo do nível de períodos normais (em torno de 1.500 m³/s.
Nesta segunda-feira, o monitoramento hidrológico da Copel registrou uma vazão de 1.040 m³/s.
As rochas tornaram a se esconder atrás de véus de água e o panorama voltou a se justificar como uma das maravilhas mundiais da natureza. Mesmo sem toda a água, ainda é impressionante o paredão de rochas formado ao longo de milhões de anos. Mas, claro, a água suaviza e embeleza ainda mais.
O Rio Iguaçu é instável, tende a períodos de muita água e também de secas. Mas, estiagens com a intensidade deste ano, os registros só mostram que ocorreram, ao longo dos últimos 40 anos, em 1984 e 2006.
Por um período curto, a menor vazão foi em 1978, quando chegou a apenas 120 metros cúbicos.
Na foto de Marcos Labanca, as Cataratas já sofrendo com a estiagem. A ´paisagem encanta, mas com água é ainda mais sublime.
Na sexta-feira, 22, choveu muito, não só no Oeste do Paraná, mas também na região de Guarapuava.
Tanta chuva permitiu que as usinas do Iguaçu recuperassem parte dos estoques de água e, ainda, produzissem mais energia e vertessem. Até então, o vertimento era para atender o acordo entre o Brasil e a Argentina para permitir o abastecimento de água aos moradores de Puerto Iguazú.
O espetáculo nas Cataratas surgiu assim, deste vertimento e da água turbinada. As usinas são importantes para garantir uma menor variação do nível do rio, principalmente em época de enchentes. Na seca, as reservas que têm cumprem também este papel, mas limitado porque os estoques baixaram rapidamente.
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