O desenvolvimento dos assentamentos da Reforma Agrária é parte da luta cotidiana do MST em todas as regiões do Brasil. A dificuldade de acesso à programas de saúde, educação, transporte, habitação, entre outros direitos constitucionais, representa um dos maiores obstáculos impostos pelo estado ao desenvolvimento das populações rurais do país. Essa realidade tem consequências diretas para a saúde mental dos camponeses e camponesas do Brasil em especial, dos assentados e assentadas da Reforma Agrária. Esse é o tema do livro ‘Condições de vida e saúde mental em contextos rurais’, uma iniciativa de docentes do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal do Piauí. Segundo a professora Magda Dimenstein, uma das pesquisadoras envolvidas, a iniciativa respondeu a uma grave escassez “de investigações voltadas ao estudo das condições de vida e saúde mental das populações rurais, especificamente no que diz respeito à incidência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e ao padrão de uso de álcool.
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