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Casa onde viveu o cientista Moisés Bertoni, na virada do século XIX para o século XX, fica às margens do Rio Paraná. Imagem: Gentileza/Senatur
Guilherme Wojciechowski – H2FOZ
. Antiga reivindicação do setor turístico da região trinacional, o asfaltamento do acesso ao Museu Moisés Bertoni, no lado paraguaio da fronteira, está mais próximo de tornar-se realidade. A obra, que será executada pelo Consorcio Mediterráneo, já está na etapa de marcação da pista e limpeza da faixa de domínio.
. De acordo com o jornal ABC Color, a implantação do asfalto faz parte das medidas de compensação que serão adotadas pelo consórcio, devido aos impactos ambientais provocados pela construção do Lote 2 do Corredor Metropolitano del Este, anel viário que dará acesso à Ponte da Integração Brasil–Paraguai.
Caminho atual, de terra, desestimula a ida de turistas. Imagem: Senatur (arquivo)
Previamente, houve diálogo com as lideranças das quatro comunidades indígenas localizadas no entorno do Monumento Científico Moisés Santiago Bertoni, o parque que abriga o museu. Os líderes concordaram com a pavimentação da estrada, que hoje é de terra e fica intransitável em períodos de fortes chuvas.
Outra etapa prévia envolveu a conversação com os proprietários das fazendas situadas dos dois lados da via, que terá de ser alargada. Conforme o ABC Color, os donos dos imóveis concordaram em ceder o equivalente à largura de seis metros, paralelamente ao traçado da pista, para a implantação da faixa de domínio.
Segundo o Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), o atual estágio tem como foco a limpeza da faixa de domínio, as marcações para as futuras construções de tubulações paralelas à pista e o transporte dos insumos que serão usados para o asfaltamento da via. A previsão de entrega é para o primeiro semestre de 2023.
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