O 1º Facine – Festival de Cinema Ambiental da Chapada Diamantina é um festival de cinema totalmente voltado às questões socioambientais que estão em evidência na atualidade. O Facine acontece de 1 a 10 de abrilde 2021 com a exibição de 21 filmes socioambientais brasileiros e baianos e a realização de 8 lives. Vale destacar nas lives a participação do líder indígena Ailton Krenak no dia 07 de abril.
O festival tem o objetivo de promover exibições de filmes com temática socioambiental em ambiente virtual e gratuito, formando público e fomentando o debate sobre as questões socioambientais locais e nacionais.
O Facine é resultado de uma articulação entre 5 cineclubes da Chapada Diamantina. Cada cineclube realizou a curadoria de uma mostra, que leva o nome de sua localidade, como uma forma de identificar de onde vem cada proposta curatorial dentro do ambiente desterritorializado da internet. Assim, o Facine é composto por cinco mostras, cada uma com um recorte temático.
“Guerreiros da Chapada”
A Mostra Capão tem como tema “A Humanidade e o Meio Ambiente” e reúne filmes que promovem a reflexão sobre a realidade socioambiental a partir de nossa condição individual: 1. Guerreiros da Chapada (Doc, dir. Aragonez Fagundes, 71´, 2018) 2. Quentura (Doc, dir. Mari Corrêa, 36´, 2018) 3. Descarte (Doc, dir. Leonardo Brant, 52´, 2021) 4. Ruivaldo, o Homem que Salvou a Terra (Doc, dir. Jorge Bodansky, 45´, 2019)
Cena de “Maré”
A Mostra Lençóis tem como tema “Ecofeminismo e Ativismo no Cinema Ambiental” e propõe uma interlocução entre as questões de gênero e raça e os temas socioambientais através dos seguintes filmes: 1. Diriti de BdèBurè (Doc, dir. Silvana Beline, 19´, 2018) 2. Mãtãnãg, A Encantada (Animação, dir. ShawaraMaxakali e Charles Bicalho, 14´, 2019) 3. Pattaki (Doc performático, dir. Everlane Morais, 20´, 2018) 4. Maré (Fic, dir. Amaranta César, 22´, 2018) 5. Idade da Água (Doc, dir. Orlando Senna, 82´, 2018)
“Amargo Rio Doce”
A Mostra Ibicoara tem como tema “O custo oculto do agronegócio e da mineração” e reúne filmes que refletem sobre como essas atividades privatizam os lucros e socializam os prejuízos: 1. Amargo Rio Doce (Doc, dir. Ricardo Sá, 20´, 2019) 2. Brumadinho: Quando o Lucro Vale Mais (Doc, dir. Movimento dos Atingidos por Barragens, 35´, 2019) 3. Terras Brasileiras (Doc, dir. Dulce Queiroz, 55´, 2017) 4. O Diagnóstico (Doc, dir. Beto Novaes, 45´, 2019)
Cena de “Cadeia Alimentar”
A Mostra Palmeiras traz o tema “Afeto e Pertencimento”, com filmes que debatem como a humanidade compreende, ou deixa de compreender, a si mesma como parte da natureza: 1. Chão (Doc, dir. Camila Freitas, 110´, 2019) 2. Reduto (Doc, dir. Michel Santos, 13´, 2020) 3. Rio de Vozes [foto] (Doc, dir. Andrea Santana e Jean-Pierre Duret, 93´, 2019) 4. Cadeia Alimentar (Fic, dir. Raphael Medeiros, 15´, 2019)
A animação “Mitos Indígenas em Travessia”
A Mostra Igatu é dedicada ao tema “Infâncias e Natureza”, com filmes que mostram a conexão entre as crianças e o meio ambiente e ensinam sobre sua preservação e o bem viver: 1. Caçadores de Saci (Fic, dir. Sofia Federico, 13´, 2005) 2. O Mistério do Mangue (Fic, dir. Lara Belov, 7´, 2015) 3. Mitos Indígenas em Travessia (Animação, dir. Julia Vellutini e Wesley Rodrigues, 21´, 2019) 4. A Incrível Aventura das Sonhadoras Crianças contra Lixeira Furada e Capitão Sujeira (Fic, dir. Beatriz Ohana, 15´, 2019)
Além das exibições no site, serão realizadas 8 lives, sendo 5 com as diretoras e diretores dos filmes, 2 com movimentos socioambientais da Chapada Diamantina e 1 live de abertura do festival, todas transmitidas ao vivo através do canal do Youtube da TV Uneb, sempre às 19h, de acordo com a seguinte programação:
➢ 18 de março – Live “SOS Chapada Diamantina” com Vanusia Santos, representando o movimento SOS Bocaina e Mocó; Andreza Barreto, representando o movimento Salve as Serras; Victor Gabriel, representando o movimento SOS Bacia do Rio de Contas; e Marjorie Cseko Nolasco, representando o movimento SOS Águas da Chapada Diamantina. ➢ 23 de março – Live “Um Olhar sobre os Movimentos de Resistência da Chapada Diamantina” com Cacique Juvenal Payayá e a revitalização do rio Utinga; Rejane Oliveira e o turismo de base comunitária em Itaetê; Brigada Voluntária do Vale do Capão e o combate a incêndios na Chapada Diamantina; e Danielle Vilar, representando o Instituto Nascente Paraguaçu. ➢ 1º de abril – Live de abertura do Facine com Alan Lobo, diretor do festival, e equipe de curadoria. ➢ 5 de abril – Live da Mostra Capão com Renata Gual, curadora da mostra, e diretores e diretora dos filmes. ➢ 6 de abril – Live da Mostra Lençóis com Renata Semayangue, curadora da mostra, e diretoras e diretor dos filmes. ➢ 7 de abril – Live da Mostra Ibicoara com Andréa Mostaço, curadora da mostra, e diretores e diretora dos filmes, com participação especial de Ailton Krenak. ➢ 8 de abril – Live da Mostra Palmeiras com Larissa Leão e Hugo Leonardo, curadores da mostra, e diretoras e diretores dos filmes. ➢ 9 de abril – Live da Mostra Igatu com Kátia Borges, curadora da mostra, e diretoras dos filmes. A programação completa será divulgada pelo @facinechapada no Instagram.
O Facine é uma produção da Araçá Cultura e Meio Ambiente e conta com o apoio da Uneb, através da TV Uneb. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Serviço:
O quê: 1º Facine – Festival de Cinema Ambiental da Chapada Diamantina
Quando: 1 a 10 de abril – Onde: www.facine.art.br
Por assessoria
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