A artista circense Dira Silva, uma das classificadas no edital, trabalhava com apresentações em eventos e interação com o público, mas teve que parar todas as atividades durante a pandemia. (Fotograma / divulgação)
Até o dia 7 de maio, as redes sociais da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu serão o palco e a tela para a apresentação de quase 100 artistas iguaçuenses durante o Festival do Distanciamento Social. O evento promovido pela autarquia selecionou vídeos por meio do edital de chamamento público, a partir de recursos financeiros da Lei Federal de Emergência Cultural Aldir Blanc. O montante repassado foi de R$ 96,5 mil.
Serão três materiais postados todos os dias no Facebook (http://bit.ly/FCultural) oficial da Fundação Cultural, às 10h, 16h e 20h, com 44 mostras de Artesanato e Artes Aplicadas, Patrimônio Cultural e Memória, Culturas Populares, Música, Carnaval, Audiovisual, Literatura, Artes Cênicas, Artes Visuais e Capoeira.
Além das apresentações, cada publicação trará detalhes do processo de criação artística, informações sobre os envolvidos e sobre o processo criativo para a concepção de obras feitas pelos artistas locais.
Foi o caso de Gabriela Fernandes (à esq.), que dirigiu com a irmã, Izabela Fernandes, o curta-metragem “Memórias pescadas com o meu avô”, que conta a história de Antonio de Souza. O ex-barrageiro e iguaçuense de coração desde 1978, poeta e pescador contou histórias sobre a vida na fronteira.
“Nosso avô nos mostrou como a arte é importante e nos aproximamos dela por conta dessa inspiração que ele sempre nos deu. Resolvemos, então, inspirar outras pessoas com tudo o que ele pode ensinar com a poesia sobre Foz do Iguaçu, por meio do nosso trabalho no audiovisual”, disse Gabriela.
De acordo com Juca Rodrigues, diretor presidente da Fundação Cultural, o edital contemplou artistas afetados pela paralisação das atividades devido à pandemia de Covid-19 e que não receberam o auxílio emergencial durante 2020.
“A Lei Aldir Blanc é uma conquista para os artistas de todo o Brasil. Uma classe tão afetada pela pandemia que pôde ser agraciada pelo edital. Acima de tudo isso, é também a oportunidade para os nossos artistas se mostrarem nesse momento em que a arte é cada vez mais importante. Nossos canais nas redes sociais estarão abertos para divulgá-los e valorizar a arte. Precisamos nos fortalecer, e fortalecer os artistas e a cultura da cidade”, disse Juca.
A artista circense Dira Silva trabalhava com apresentações em eventos e interação com o público, mas teve que parar todas as atividades durante a pandemia. Para obter renda, começou a dar aulas, mas sempre esperançosa de voltar a se apresentar.
“A escolha pelo edital foi essencial para eu sentir a alegria de voltar a me apresentar e também pela questão financeira, recebendo pelo meu trabalho que tanto amo. Estou feliz por voltar”, comemorou.
O curta-metragem ‘Memórias pescadas com o meu avô’ () e a apresentação de Dira, ‘Se Uma Estrela Aparecer’ (https://bit.ly/3efX1zM) já estão disponíveis no Facebook da Fundação Cultural. Aproveite e prestigie os artistas locais!
Por assessoria
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