Paraisópolis, na capital de São Paulo, – Fotos: Johnny Miller
“Eu acredito, e muitas pessoas acreditam o mesmo, que da forma como nossas sociedades são organizadas, o status quo não é sustentável. Não é saudável, não é tão próspero quanto poderia ser, não é tão seguro quanto poderia ser.”
Em 2016, o fotógrafo Johnny Miller utilizou um drone para fotografar do alto a Cidade do Cabo, na África do Sul, retratando o contraste entre a vizinhança rica e branca de Lake Michelle, formada por mansões milionárias à beira de um lago, e a comunidade pobre e negra de Masiphumelele, onde 38 mil pessoas vivem em barracos e se estima que até 35% da população esteja infectada com HIV ou tuberculose.
A partir daí, ele resolveu criar um projeto chamado “Unequal Scenes” (Cenas Desiguais) em que viaja o mundo retratando cenas de desigualdades em suas margens e fronteiras, de modo que possam ser retratadas por drone em apenas uma única imagem.
“Acredito que drones são uma tecnologia muito democrática. Eles permitem ver a partir de cima, de uma forma que não seria possível cerca de quatro anos atrás sem tecnologias muito caras.”, explica o fotógrafo.
Alguma vezes vezes, o que separa estes espaços é uma rua ou algumas árvores, entretanto uma coisa elas têm em comum: a desigualdade latente diante de nossos olhos, uma diferença que pode ser vista de sua própria da janela.
O site do G1 fez uma incrível matéria em que entrevista o fotógrafo em que ele fala sobre a desigualdade no mundo em relação a que ele pode ver aqui no Brasil. Confira a reportagem, aqui.
Cidade do México
Por Nota terapia
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