geometria, ótica e perspectivas. Um poema de Andréa Palmar

entranhou por esse labirinto:

estava arrebatada.

compreendeu o vivenciado

quando esteve em seus “labirintos internos”, pelo jardim da vida.

quando deparada por alguma complexidade

cuja a saída não é evidente,

é crucial enxergar a poesia pelo percurso,

observar os simbolismos,

decifrar as metáforas escritas …

o instinto na forma de amor

e a razão,

andam juntos:

ajudando um ao outro.

os labirintos não são construídos para a desorientação,

são uma experimentação para o auto- conhecimento.

há fontes em abundância

a fim de saciar o sedento,

conhecimento.

pelo caminho tudo ganha voz,

para expresar suas paixões

e seus pensamentos.

o foco é na direção onde haja luz

a corrente de ar aumenta…

as saídas com o seu alento,

estão à espera.

atravessei labirintos.

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