Foto: ONU News / Eric Ganz
Com a aceleração do envelhecimento populacional no Brasil, apontado no novo Censo do IBGE, divulgado nesta sexta-feira (27), políticas públicas relacionadas ao mercado de trabalho, cuidado e acesso aos benefícios previdenciários devem ser priorizadas no país.
É o que defende a socióloga Adriana Marcolino do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na avaliação da estudiosa, o Brasil não está preparado para lidar com esse aumento da população mais longeva.
Segundo Adriana, além de uma política de intermediação de mão de obra, como já existe para o público mais jovem, é preciso pensar na requalificação profissional dessas pessoas com mais idade.
A socióloga também chama a atenção para a inadequação de uma jornada de 44 horas de trabalho num contexto em que as pessoas vão trabalhar por mais tempo.
O novo Censo do IBGE mostrou que a quantidade de idosos no Brasil mais do que dobrou de 1980 para cá. Naquela época, a proporção de pessoas com 65 anos ou mais entre a população geral era de 4%. No ano passado chegou a 10,9%. Já a população de até 14 anos caiu de 32% para 20% do total de habitantes.
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